Por unanimidade, em segunda discussão, a Câmara de Nova Friburgo aprovou na semana passada os projetos de lei que tornam a Banda Euterpe Friburguense e as escolas de samba do Grupo Al – Raio de Luar, Globo de Ouro, Unidos do Imperador e Bola Branca – Patrimônios Culturais e Imateriais do Povo Friburguense. Com o reconhecimento, as instituições ficam ainda mais valorizadas, consolidando a sua importância dentro da história municipal.
A Sociedade Musical Beneficente Euterpe Friburguense tornou-se Patrimônio Cultural Imaterial Friburguense a partir da indicação do vereador Isaque Demani. A banda nasceu de uma promessa do maestro português Samuel Antônio dos Santos, que partiu de Lisboa em 1858, em um navio da Marinha rumo à Argentina. Durante a viagem, ocorreu uma forte tempestade e o maestro que era devoto de Santo Antônio, pediu proteção e prometeu fundar uma banda de música e uma igreja em louvor ao santo na primeira cidade em que aportasse. Com 160 anos de existência, a Euterpe Friburguense é uma das bandas mais antigas do Estado do Rio de Janeiro, sendo considerada de utilidade pública municipal e estadual. A sede atual foi erguida em 1916.
As agremiações carnavalescas Raio de Luar, Globo de Ouro, Unidos do Imperador e Bola Branca são os antigos blocos de enredo, agora elevadas à categoria de escolas de samba que desfilam no sábado de carnaval, sempre levando para a Avenida Braune, diversificados espetáculos de cores, criatividade e alegria. As escolas também promovem um trabalho social que é desenvolvido durante todo o ano nas comunidades, e a contribuição com a geração de empregos diretos e indiretos para a confecção de fantasias, alegorias, adereços e demais componentes dos desfiles. A proposta de torná-las Patrimônios Culturais e Imateriais do Povo Friburguense é de autoria da vereadora Priscilla Pitta.
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