A Prefeitura de Nova Friburgo criou na última semana o Comitê Municipal de Mobilização Social contra o Aedes aegypti, cujo objetivo é articular ações que envolvam toda cidade no controle do mosquito transmissor da doença e seus possíveis focos. O comitê é presidido pelo secretário municipal de Saúde, Gabriel Wenderroschy, e formado por representantes das secretarias de Saúde (e Subsecretaria de Vigilância em Saúde), Gabinete, Governo, Defesa Civil, Serviços Públicos e Obras.
Uma das principais atribuições do Comitê de Mobilização Social contra o Aedes aegypti é fomentar o desenvolvimento de ações educativas para a mudança de comportamento e a adoção de práticas para a manutenção de ambientes domésticos preservados da infestação pelo mosquito.
O comitê foi dividido em três níveis. No nível 1, estão previstas ações de rotina e preparação, como a produção e distribuição de materiais informativos e educativos para a prevenção e combate à dengue, chikungunya, zika e febre amarela. No nível 2, estão previstas ações de resposta, como a realização de eventos em bairros com maior ocorrência de casos das doenças e do “Dia D de Combate ao Aedes aegypti”, de acordo com os calendários municipal, estadual e federal. Também deverão ser promovidas campanhas educativas e de mobilização social emergencial em parceria com escolas, redes sociais e a imprensa local.
Já no nível 3, serão desenvolvidas ações de contingência com a intensificação da mobilização social, além de apoio à capacitação das equipes de setores de segurança pública, como a Defesa Civil, para atuação estratégica e emergencial em locais com maiores índices de infestação do vetor Aedes aegypti. O comitê ainda prevê uma série de outras ações, como a garantia de assistência adequada aos pacientes acometidos pelas doenças, garantindo acesso ao atendimento, bem como o diagnóstico e manejo clínico adequado por profissionais de saúde capacitados. Além de aprimorar e dar continuidade ao trabalho executado pela Vigilância Epidemiológica, garantindo a notificação e investigação oportuna dos casos.
Firjan considera o cenário atual como “muito grave”
Diante do aumento de casos de dengue, o Centro de Referência em Saúde do Sesi elaborou um Informe Semanal sobre a epidemia de dengue, que tem como objetivo reunir os principais indicadores e informações relevantes do Estado do Rio e do país, bem como orientações e apoio para as empresas direcionarem suas ações neste período. Atualmente, o cenário está sendo considerado pela Federação das Indústrias do Estado (Firjan), que administra o Sesi, como “muito grave”, considerando que o Estado do Rio de Janeiro bateu o recorde de internações por dengue, sendo o maior registro da série histórica iniciada em 1974.
Diante disso, a Firjan reforça a importância de propagar as informações sobre prevenção e orientações, mantendo a atualização sobre os índices e como tais fatores podem impactar na vida dos trabalhadores fluminenses e na produtividade das empresas.
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