Ar seco na Região Sudeste

Fenômeno diminui a umidade no ar e a quantidade de nuvens, fazendo o sol brilhar mais forte
sexta-feira, 05 de maio de 2023
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Henrique Pinheiro)
(Foto: Henrique Pinheiro)

De acordo com o Climatempo, um sistema de alta pressão atmosférica gerou uma uma massa de ar seco sobre muitas áreas do sudeste brasileiro inibindo o crescimento de grandes nuvens e a ocorrência de chuva. A massa de ar seco diminui a umidade no ar e a quantidade de nuvens, fazendo com que o sol brilhe forte em quase toda a região. 

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em Nova Friburgo, este fim de semana deve ser com poucas nuvens, apenas com névoas úmidas pela manhã e temperatura mínima de 13 graus e máxima de 24 graus. Não há previsão de chuva.

Calor inédito nos oceanos

O aumento abrupto da temperatura superficial dos oceanos chamou a atenção de estudiosos nas últimas semanas. Foram 42 dias seguidos de aquecimento ininterrupto, marcando a temperatura mais alta observada na superfície oceânica desde 1981, quando a capacidade para este tipo de registro teve início.  

Analistas ficaram em alerta porque este aquecimento está se antecipando à formação do fenômeno El Niño, previsto para ocorrer na segunda metade deste ano e que sozinho já pode contribuir para temperaturas mais altas em todo o planeta.

Mas há algo ocorrendo no mar que tem deixado os cientistas muito mais assustados: nas águas profundas, a dois quilômetros da superfície, o oceano também aquece a taxas sem precedentes. Em 2022, a medida desta quantidade de calor do oceano foi recorde. 

O aumento do conteúdo de calor dos oceanos pode alterar correntes vitais que distribuem o calor para outras partes do globo, além de nutrientes para as espécies marinhas. São os oceanos que absorvem a maior parte – cerca de 90% – dos gases de efeito estufa gerados por atividades como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento, principais causadores da mudança climática em curso. 

Um indício preocupante é que o mundo acabou de encerrar um ciclo do fenômeno La Niña, que contribui para temperaturas mais baixas. Estudiosos agora investigam se o La Niña – que foi um dos mais longos e severos já registrados – ajudou a camuflar o real acúmulo de calor. (Com informações do Climatempo)

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