Com temas que remetem a soluções inovadoras para os oceanos, a temporada 2024/2025 do “Torneio Sesi de Robótica - Powered by Equinor” acontece nesta quarta-feira, 4, e quinta, 5, na Arena 2 do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, na capital fluminense. Participam desta edição 48 equipes, num total de 390 estudantes de 9 a 15 anos de escolas públicas, privadas, ONGs e equipes de garagem (formada por grupo de amigos sem vínculo escolar) de todo o Estado do Rio de Janeiro. Nova Friburgo será representada pelas equipes Titãs da Serra, Biguá e Tucanitus. Petrópolis vai competir com a equipe Asas.
Nesta edição, haverá duas competições cujo tema central é a busca por soluções inovadoras para os oceanos: na “First Lego League Challenge (FLLC)”, sob o tema “Submerged”, estudantes de 9 a 15 anos são desafiados a projetar e construir robôs de pequeno porte, além de réplicas em miniaturas, feitos com peças de Lego. Já no “First Tech Challenge (FTC)”, com o tema “Into the deep”, equipes de até 15 estudantes a partir do 8º ano até o Ensino Médio, são desafiadas a projetar, construir, programar e operar robôs semi-industriais para competir em um desafio em formato de aliança. Os vencedores se classificam para a etapa nacional, onde vão competir por uma vaga no mundial em Houston, EUA, em 2025.
“A robótica educacional estimula o desenvolvimento de habilidades técnicas e socioemocionais, a partir de uma lógica de solução de problemas reais, do entorno social dos estudantes, e sempre associada ao trabalho colaborativo. Este torneio culmina o trabalho desenvolvido pelas equipes nos últimos meses, com os alunos usando os conhecimentos que eles trazem das disciplinas escolares, associados à tecnologia e à robótica, para buscar soluções para um mundo melhor. Isso faz com que percebam a ciência e a tecnologia como reais possibilidades de futuro”, ressalta o gerente de Educação Básica da Firjan, Vinicius Mano.
Esta edição também conta, pela primeira vez, com o patrocínio de uma empresa: a Equinor, multinacional de energia norueguesa que atua em 36 países. A FLL envolve quatro avaliações: Core Values, Design do Robô, Desafio Robô e Projeto de Inovação, que correspondem à qualidade e profundidade das pesquisas científicas, trabalho em equipe, montagem e programação realizadas para desenvolver as missões e o funcionamento em si. Já na FTC são avaliados ainda outros atributos como inovação e a criação de estratégias de gerenciamento dos projetos.
Sobre o torneio
Os temas são diferentes a cada temporada, e já envolveram desde propostas para tornar as pessoas mais ativas na região onde vivem até soluções para cidades inteligentes, amenizando impactos ambientais, econômicos ou sociais. Fundada em 1989, a First é uma organização americana que promove competições de robótica para inspirar jovens a se tornarem líderes nas áreas de ciência e tecnologia.
O Sesi organiza e participa das competições com o objetivo de estimular a criatividade e o pensamento científico, desenvolver habilidades de trabalho em equipe e resolução de problemas e despertar o entusiasmo nessas áreas. “O torneio é um programa internacional de exploração científica, projetado para fazer com que crianças e jovens se entusiasmem pela ciência e tecnologia e adquiram habilidades valiosas de trabalho e de vida”, explica Thiago Camara, analista de Educação Básica da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
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