Nesta sexta-feira, 12, é comemorado o Dia do Bibliotecário. A data foi escolhida para homenagear o nascimento do bibliotecário, escritor e poeta, Manuel Bastos Tigre, primeiro de sua profissão no Brasil.
Segundo historiadores, Manuel Bastos prestou concurso para ingressar no Museu Nacional do Rio de Janeiro como bibliotecário e assim se classificou em primeiro lugar, com o estudo sobre a Classificação Decimal. Manuel Bastos Tigre trouxe grande contribuição social e cultural para o Brasil, por isso, a data de seu nascimento celebra o dia daqueles que comungam o mesmo objetivo: disseminar informação e conhecimento a fim promover o desenvolvimento cultural e social do país.
Apesar de ser considerada obsoleta por muitos leigos, a função de bibliotecário é mais importante do que se imagina. O profissional tem a responsabilidade de identificar a demanda de informação em diferentes contextos. Ele pode trabalhar em bibliotecas, centros de documentação, empresas, escritórios jurídicos (organizando acervo e trabalhando na pesquisa sobre jurisprudência), pode gerir redes e sistemas de informação, recursos informacionais e trabalhar com tecnologia de ponta.
Segundo o bibliotecário Hiago Antonino Torres, a Biblioteconomia é o futuro. “Em vários momentos ela colocou nós profissionais em uma transformação rápida, visando a informação e a preservação da história. A Pandemia trouxe um grande desafio para as bibliotecas em se encaixar nesse momento de espaços físicos fechados e migrar esses espaços para o mundo digital. Vimos vários profissionais da área que mesmo com as limitações buscaram inovar com as ferramentas disponíveis e tiveram resultados satisfatórios, cumprindo o papel de ser um mediador da informação”.
De acordo com Hiago, a data comemorativa tem um gostinho especial. A notícia dada em primeira mão por A VOZ DA SERRA de que o prefeito Johnny Maycon cogita construir uma Biblioteca Internacional e que pode vir a ser uma referência, foi recebida com muita animação.
“Estamos vendo o empenho do novo governo municipal em construir no espaço da Praça do Suspiro uma biblioteca e atrair para nossa cidade, pesquisadores e turistas que estão em busca do conhecimento, fomentar um turismo educacional, histórico e Nova Friburgo por sua história rica só tem a ganhar com esse espaço. Deixo um recado para o governo: pode contar com a gente para viabilizar esse projeto”, afirmou.
Hiago sinalizou o desejo de que a biblioteca volte a ter uma excelência de gestão, contribua com a educação, entre outros setores do município. “Vejo que esse novo governo está visando essa mudança. Bibliotecário não é uma profissão que só guarda livros. Biblioteconomia é a profissão que você pode ser várias outras, a essência técnica que carregamos visa que o conhecimento esteja sempre em constante evolução, proporcionar mais inovação. Biblioteca para mim é um espaço vivo e integrador, por isso cabe aos novos profissionais acabar com essa figura turrona que foi criada em cima de nós. Bibliotecário é um mediador do conhecimento”, finalizou.
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