A 52ª edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada na última sexta-feira, 15, pela Secretaria estadual de Saúde (SES), mostra a melhor avaliação epidemiológica do Estado do Rio de Janeiro desde a sua primeira edição, publicada em 8 de julho de 2020. A análise compara as semanas epidemiológicas 39 (de 26 de setembro a 2 de outubro) com a 37 (de 12 a 18 de setembro). Nesse período, o número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) caiu 40%; e de óbitos 39% em todo o estado.
“Essa é a primeira vez, desde o início da edição do mapa de risco, que todas as regiões fluminenses foram classificadas na bandeira amarela, que indica baixo risco de contágio pelo coronavírus. É, também, a sétima semana consecutiva com a classificação geral do Estado do Rio de Janeirona bandeira amarela. É importante explicar que o nosso estudo não avalia apenas internações e óbitos. O levantamento conta também com análise sobre os indicadores precoces, como a capacidade instalada nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), o número de atendimentos nas unidades de emergência e a taxa de ocupação. Graças aoavanço da vacinação no estado, vivemos nosso melhor momento desde o início da pandemia”, avalia Alexandre Chieppe, secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro.
Entre 12 de setembro e 2 de outubro, período que compreende as semanas epidemiológicas 37 e 39, foram aplicadas 2.088.923 doses de vacinas contra o coronavírus, e também iniciada a aplicação das doses de reforço para idosos e profissionais de saúde. Com o avanço da campanha e a diminuição da transmissão da doença, a taxa de ocupação de leitos da capital, região metropolitana e interior continua em queda progressiva. A taxa das UTIs passou de 45%, no levantamento anterior, para 41%; e a de enfermaria, de 23% para 21%, as menores desde o início deste ano. Alguns leitos estão sendo revertidos para tratamentos de outras especialidades.
Cada bandeira representa um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social, que variam entre as cores roxa (risco muito alto de contágio), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo). Os resultados apurados para os indicadores apresentados devem auxiliar a tomada de decisão, além de informar a necessidade de adoção de medidas restritivas, conforme o nível de risco de cada localidade.
Cenário em Nova Friburgo
De acordo com o boletim sobre a Covid-19 divulgado pela Prefeitura de Nova Friburgo na última sexta-feira, 15, subiu para 25.616 o número total de casos confirmados da doença no município. Do total de infectados, 848 são profissionais de saúde, com seis óbitos confirmados na categoria. Ao todo, o município registrava até então 856 mortes causadas pelo coronavírus. A prefeitura também informou o registro de 13.576 pacientes recuperados e 22.428 casos descartados.
Ainda de acordo com o boletim divulgado pela prefeitura, a taxa média de ocupação nos leitos de UTI destinados exclusivamente ao tratamento de pacientes com Covid-19 na última sexta-feira nos hospitais locais foi de 13,30%: (Raul Sertã: 15%); (Unimed: 20%); (São Lucas: 0%); e (Serrano: 10%). Do total de 45 leitos, seis estavam ocupados. Já nos leitos de enfermaria, a taxa de ocupação foi de 14%: (Raul Sertã: 36,40%); (Unimed: 22,20%); (São Lucas: 0%); (Serrano: 0%). Do total de 43 leitos, seis estavam ocupados.
Vacinação
Sobre o número de vacinados no município, Nova Friburgo totalizou 259.569 vacinas utilizadas até a última quarta-feira, 13. Deste total, 151.395 vacinas foram aplicadas para primeira dose e 102.644 para segunda dose. Para dose única, foram aplicadas 4.360 e 1.170 de 3ª dose (reforço).
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