Nesta terça-feira, 10, comemora-se o dia de São Lourenço, o diácono bem-humorado que nem chicotes, algozes, chamas, tormentos e correntes puderam contra sua fé e amor a Jesus Cristo. Espanhol natural de Huesca, Lourenço foi um diácono que, em meados do século III, servia na Igreja de Roma. Era também responsável pela administração dos bens da Igreja que sustentava muitos necessitados.
Diante da perseguição do Imperador Valeriano, o prefeito local exigiu de Lourenço os tesouros da Igreja. O diácono então pediu um prazo, o qual foi o suficiente para reunir no átrio os órfãos, os cegos, os coxos, as viúvas, os idosos - todos os que a Igreja socorria. No fim desse prazo, sempre com bom humor, Lourenço disse: “Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda parte”.
Sentindo-se iludido, o prefeito sujeitou o diácono a diversos tormentos, até colocá-lo sobre um braseiro ardente. São Lourenço teria dito, no auge do sofrimento na grelha: “Vira-me que já estou bem assado deste lado”. Hoje é considerado padroeiro dos bombeiros.
A Roma cristã venera o santo espanhol com o mesmo respeito com que honra seus primeiros Apóstolos.
Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estevão em Jerusalém, foi São Lourenço em Roma.
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