A eles foi confiada a tarefa de acolher, de amparar, de estar presente no momento mais difícil — o da despedida. Abatidos diante de quadros irreversíveis, às vezes confusos pela frequência com que se alternavam sentimentos de alegria e de tristeza, o vaivém de vitórias e derrotas, eles nunca desistiram da luta para salvar vidas: “eles” são os profissionais da saúde. Através do som de suas vozes e de toques generosos, mãos entrelaçadas proporcionavam conforto e esperança aos seus pacientes.
Assim é a vida de um(a) médico(a) e tem sido ainda mais desafiadora desde março de 2020. Em abril de 2020, o MEC publicou portaria autorizando a formatura de alunos dos cursos de Medicina, Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia, em caráter emergencial para atuar na emergência na saúde pública.
Em todas as regiões do país, mais de mil estudantes de Medicina em fase final de curso obtiveram seus diplomas. E partiram para a frente de uma batalha que, até então, não faziam ideia da tremenda empreitada que enfrentariam. O movimento atingiu 154 faculdades e 6,5 mil alunos tiveram sua graduação antecipada.
No enfrentamento do novo coronavírus, esses profissionais, de todas as faixas etárias, foram colocados à prova, diuturnamente, levando alguns à exaustão. Uma categoria, em especial, a dos médicos residentes, se viram diante do maior desafio mundial da saúde, do dia para a noite.
Assim, diversas gerações de médicos se uniram, numa mistura de jovens e veteranos — dos 20 e poucos anos aos 70 e tantos — na sagrada missão de manter vivos milhões de brasileiros.
Nesta segunda-feira, 18, o Brasil tem outros milhões de motivos para comemorar o Dia do Médico, e, principalmente, agradecer. E nós, a equipe e direção de A VOZ DA SERRA, fazemos parte dessa multidão!
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