Material Escolar 2025

Organizar e planejar para economizar nas compras
segunda-feira, 06 de janeiro de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Henrique Pinheiro)
(Foto: Henrique Pinheiro)
Com a proximidade do novo ano letivo, famílias com crianças e adolescentes começam a se preparar para a volta às aulas. E o primeiro passo é a compra do material escolar, que deve ficar entre 5% e 9% mais caro em 2025. 

Material escolar deve ficar até 9% mais caro em 2025
O levantamento mostra que essas compras impactam o orçamento de 85% das famílias brasileiras com filhos em idade escolar e que um a cada três compradores pretende parcelar para dar conta das despesas com os estudos dos filhos em 2025. 

As famílias brasileiras gastaram R$ 49,3 bilhões com materiais escolares em 2024, o que representou um aumento de 43,7% ao longo dos últimos quatro anos, ou seja, mais de R$ 34 bilhões: O valor é uma estimativa de pesquisa inédita do Instituto Locomotiva e QuestionPro.

O estudo mostra que a maioria dos pais e responsáveis de estudantes tanto da rede pública quanto da rede privada disse que comprará materiais escolares para o ano letivo de 2025: 90% daqueles com filhos em escolas públicas e 96% com filhos em estabelecimentos privados. A maior parte das famílias precisará comprar materiais solicitados pelas escolas (87%), seguido de uniformes (72%) e livros didáticos (71%).

(Foto: Henrique Pinheiro)

“É um gasto que vem crescendo e vem aumentando também o seu peso no orçamento dos famílias com filhos”, destaca o diretor de Pesquisa do Instituto Locomotiva, João Paulo Cunha.

Ele ressalta que esse impacto ocorre tanto para famílias com filhos em escolas públicas como nas particulares. “Muita gente acha que pais que estão com filhos em escolas públicas, por, teoricamente, ganharem o uniforme, o material, não têm nenhum gasto. Mas a realidade é muito diferente. Praticamente todos os pais que têm filhos em escolas públicas acabam tendo que, pelo menos, complementar parte do material escolar, parte do uniforme, e acabam também tendo um peso no orçamento doméstico por conta disso”.

A estimativa é que a maior parte dos gastos se concentre na classe B, R$ 20,3 bilhões; e na classe C, R$ 17,3 bilhões. Juntas, elas são responsáveis por 76% dos gastos nacionais. O impacto é maior para as famílias de classe C, em que 95% disseram que os materiais impactam o orçamento familiar. Entre todos os entrevistados, 38% disseram que têm muito impacto no orçamento e 47%, que têm algum impacto. Apenas para 15% as compras de volta às aulas não têm impacto.

“Isso acaba tendo que interferir em outras despesas. Cada família vai ter um arranjo diferente para cobrir esse tipo de gasto. Alguns vão ter que recorrer ao crédito, outros, tirar do que tem guardado, mas o fato é que a maioria relata o peso e o impacto no orçamento doméstico”, enfatiza Cunha.

Diante dessa situação, 35% disseram que irão recorrer ao parcelamento nas compras para arcar com o ano letivo. Entre as famílias da classe C, essa porcentagem sobe para 39%. A maioria, no entanto, 65%, pretende pagar à vista. Entre as classes A e B, essa porcentagem é ainda maior, 71%.

(Fonte: Agência Brasil)

 

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