A coluna do Massimo alerta os leitores a respeito do enorme volume de informações falsas já circulando em redes sociais e grupos de WhatsApp envolvendo pré-candidatos em Nova Friburgo.
Infelizmente tem muita gente abraçando o “vale tudo”, e não é preciso refletir muito para concluir que quem age desta forma representa um grande risco aos interesses coletivos.
Ao menos até o momento, as informações falsas têm se dedicado mais a difamar adversários do que a elogiar quem as financia. Talvez porque elogios comprados sejam mais fáceis de se rastrear, talvez porque estejam guardando essas cartas para o futuro, vai saber…
O fato é que já estão a todo vapor as tentativas de simplificar e estereotipar, atrelando rejeições externas (e em alguma medida condicionadas, automáticas) a parcerias que, nos bastidores, devem ser consideradas fortes.
Afinal, ninguém gasta munição com quem não representa ameaça.
Perfis falsos
Uma questão que merece especial atenção são os perfis falsos. Muitos já foram identificados e têm sido expostos. Mas isso não basta: é preciso rastrear quem está por trás de cada um deles.
Enquanto este tipo de prática rasteira não for punida de maneira exemplar, a “esperteza” vai continuar tendo papel decisivo no processo eleitoral.
Antes de acreditar ou de passar algo adiante, portanto, não deixe de verificar a procedência.
Peculiaridades
Aliás, eleições municipais oferecem um cenário bastante peculiar no que diz respeito à credibilidade das informações.
Porque, por um lado, muitas vezes existe a oportunidade de conhecer pessoalmente muitos dos candidatos, bem como várias das pessoas que o elogiam ou criticam, dando ao eleitor alguma referência de reputação em meio aos ventos de desinformação.
Por outro lado, a compra de votos também ocorre com maior frequência, rendendo algumas referências equivocadas entre fontes que normalmente seriam consideradas seguras.
São tantas as notícias falsas, de fato, que já teve até gente espalhando que este jornal estaria sendo colocado à venda. Para quem adoraria poder comprar toda a imprensa parece natural inventar esse tipo de coisa...
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