Leitora elogia projeto da Bima: "Em defesa da cultura"

"Vocês disseram sim aos livros. Mais que uma escolha, fortaleceram a área literal da educação como um pilar", escreveu ela ao jornal
terça-feira, 09 de agosto de 2022
por Carla Lessa*
O projeto da Fundação Bima no Suspiro (Arquivo AVS)
O projeto da Fundação Bima no Suspiro (Arquivo AVS)

“Escrevo em agradecimento pelo trabalho dedicado por este jornal à Biblioteca Internacional Machado de Assis, a Bima. A submissão à consulta popular teve por objeto manifestar o interesse da sociedade na manutenção da sua área de construção, em detrimento à implantação de uma cervejaria, estrutura tal que, em vez de resultar numa via de ampliação de conhecimento e amiúde dos seus reflexos libertadores por meio do saber, atrofiaria os níveis de consciência dos cidadãos, ao limite da sedação que os efeitos das substâncias alcoóis podem afetar ao pensamento crítico e toda reflexologia envolvida nos seus desdobramentos.

No entanto, vocês disseram "SIM" aos livros! Mais que uma escolha, fortaleceram a área literal da Educação como um pilar. Pilar este promissor e libertário, nestes dias de batalhas ideológicas sangrentas e tão contaminadas de uma concepção opressora da consciência popular, direcionadoras dos mecanismos de distração, onde se mascaram as formas de opressão e violência, através da arena em que se oferecem "pão e circo", como bem definiram e da forma como o fizeram os impérios romanos, para distrair sua população escrava, durante todo o processo do seu domínio bélico e político.

A nossa Bima é um empreendimento financiado por entidades nacionais que investem na Educação e uma entidade internacional, ramificadora de diversos organismos globais e federativos, cujas fontes de recursos não têm origem nos cofres do município serrano.

Ainda em fase embrionária, suas obras não serão concluídas até o fim do presente mandato e por se tratar de um equipamento internacional, não está vinculado aos interesses políticos de rasos propósitos, embute um critério social reformista pelo qual a sua estrutura atravessará todos os mandatos como o resultado de uma implantação feita para os cidadãos e não  para os poderes.

Não carreia interesses com fulcros eleitoreiros, subsistirá da contrapartida das empresas parceiras dos países signatários e formadores da entidade internacional, de onde serão captados também os investimentos  necessários para trazerem para o eixo da sua manutenção, o ente federativo como um seu cessionário e após o seu implante, como um constituinte  de fiscalização no que concerne à manutenção e à segurança dos diplomas jurídico-administrativos dos povos em questão, junto à estas entidades. Do berçário à sua conclusão, acompanhào suas ações e se fazem guardiãs dos seus institutos regentes. Uma conquista para o povo friburguense, irradiada para a nossa região, o Estado do Rio de Janeiro e a nação brasileira.

Profunda gratidão a vocês por ajudarem a construir mais uma etapa desta simbólica vitória, ainda que constituída por um alfarrábio tecnológico cuja validade nos serviu para demonstrar que o cidadão optou por pensares ao invés de juízos alcoóis. Seja por meio da publicização de uma reflexão necessária ou através das valorizações de foro íntimo que trouxeram para a discussão o confrontamento das reais motivações culminante na consulta pública, A VOZ DA SERRA desempenhou sua vocação verdadeira:

a busca pela verdade, com proposições firmes e portando posicionada a enfrentar o leviatã de ocasião. Vossas reflexões foram cruciais para a manutenção de uma transparência, neste momento tão marcado pela manipulação, lamentável dos veículos de comunicação. Onde, em dado momento, os agentes da imprensa não podem versar sobre as suas inclinações, questionar os acontecimentos é uma soma de caráter ético, de sumária garantia à sobrevivência das estruturas democráticas.

A corrente do bem existe e vocês fazem parte deste elo! Gratidão plena a este jornal!” 

*Carla Lessa é da Associação Brasileira de Jornalismo

 

 

 

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