A tradição da árvore de Natal vem dos romanos, que celebravam em dezembro o nascimento não do Menino Jesus, mas do Deus Sol, que nascia junto com o solstício de inverno (21 de dezembro). A celebração festejava Saturno, o deus das colheitas, e por essa razão chamava-se Saturnália ou Saturninas, e as árvores eram decoradas com enfeites luminosos.
Remonta a esse tempo também a tradição de enfeitar árvores para celebrar o nascimento do "Deus da Luz", pois as árvores eram consideradas a ligação entre a Terra e o céu, simbolizando a fertilidade e a continuidade da vida. A estrela no topo simbolizava o Deus Sol.
Consta ainda que o primeiro registro da árvore de Natal como hoje conhecemos vem da Alemanha do século 16, sendo já usado o pinheiro, adotado provavelmente em alusão à Santíssima Trindade. Os pinheiros são tradicionalmente usados como árvores de Natal por serem uma espécie que preserva o verde dos seus ramos mesmo no tempo mais frio e até com neve, e como tal representa a promessa da vida que se perpetua.
Já o uso das luzes, segundo a tradição cristã, teve início no século 16, na Alemanha, com Martinho Lutero. Ao andar pela floresta, Lutero ficou impressionado com os pinheiros cobertos de neve, iluminados pelas estrelas do céu. Imagem que reproduziu em sua residência ao adornar uma árvore com luzes no dia de Natal.
Na cultura cristã, as árvores foram ficando cada vez mais decoradas, as estrelas simbolizando a Estrela de Belém e as velas simbolizando a luz de Cristo.
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