O segundo semestre não começou bem para o mercado de trabalho em Nova Friburgo. No mês de julho, a cidade registrou o encerramento de 55 vagas no mercado de trabalho formal, com 1.617 admissões e 1.672 desligamentos. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Governo Federal, divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego na última quarta-feira, 30 de agosto.
O setor responsável pela retração de empregos em julho, o único com mais demissões que admissões na cidade, foi a Indústria, com menos 103 vagas, resultado de 473 contratações e 576 demissões. E o baixo número de novas vagas nos outros setores não conseguiram superar o saldo negativo da indústria.
O setor de serviços foi o que mais abriu novas vagas de trabalho no mês de julho, com saldo positivo de 31 postos de trabalho, resultado de 492 admissões e 461 desligamentos. Em segundo lugar vem a construção com a geração de 12 novos postos de trabalho, seguido da agropecuária, com quatro novas vagas e do comércio que abriu um novo posto de trabalho no mês de julho.
Julho de 2022 teve o mesmo resultado
O mês de julho de 2023 registrou quase o mesmo número de encerramento de vagas de julho de 2022, que teve o saldo menos 54 postos de trabalho na cidade. O número registrado no mesmo mês do ano passado também foi puxado pelo encerramento de vagas na indústria. Na ocasião, também o único setor que registrou mais demissões, 577, que admissões, 401, com um saldo de menos 176 vagas de emprego.
Acumulado do ano registra de aumento de vagas
Nova Friburgo abriu 498 novas vagas de trabalho entre janeiro e julho de 2023. Foram 12.021 admissões e 11.523 desligamentos no período. O setor de serviços lidera a geração de empregos no acumulado do ano, com 264 novas vagas. A indústria, que vinha na liderança até junho, com o resultado negativo registrado em julho, foi para a segunda colocação, com 182 novas vagas nos sete primeiros meses do ano. A construção foi responsável pela criação de novos 122 postos de trabalho e a agropecuária por seis, no acumulado. O comércio é o único setor que demitiu mais que admitiu entre janeiro e julho deste ano, com saldo de menos 76 vagas de emprego.
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