Famílias Multiespécies. Termo utilizado para famílias compostas por pessoas e animais de estimação

Cada vez mais, os pets são colocados na posição de filhos
sexta-feira, 15 de agosto de 2025
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)
Muito além do luxo, é cada vez maior o número de animais de estimação que ganham festinhas de aniversário, com “parabéns prá você”, brincadeiras e muita diversão com os “coleguinhas”. No dia a dia são tratados com refeições especiais e acesso a serviços que antes eram reservados apenas à nossa espécie. O fenômeno, conhecido como humanização dos pets, é mundial: os bichos estão ganhando status de filhos. 

O Brasil tem a terceira maior população de animais de estimação do mundo, superada apenas pela China e pelos Estados Unidos
Esse aumento da população pet em lares brasileiros tem impulsionado desde os gastos das famílias nesse segmento até o desenvolvimento de novos negócios. Essa tendência, alavancada pelo crescente vínculo emocional entre tutores e pets, tem gerado um mercado diversificado e em expansão, com foco em produtos e serviços que visam o bem-estar e a qualidade de vida dos animais.

Com o conceito de família em constante transformação, proporcionando diferentes concepções, incluindo as que possuem pets, surgem as famílias multiespécies, termo utilizado para famílias compostas por pessoas e seus animais. Trata-se de uma nova realidade no Brasil, considerada uma tendência global, segundo pesquisa realizada pelo IBGE junto com o Instituto Pet Brasil.

De acordo com a pesquisa, no Brasil existem cerca de 160 milhões de pets, a maioria cachorros (62 milhões) e gatos (30 milhões). É a terceira maior população de animais de estimação do mundo, superada apenas pela China e pelos Estados Unidos, segundo o instituto.

Além disso, no Brasil os cães e gatos ultrapassam em muito a população de crianças menores de 14 anos de idade, que é de cerca de 40 milhões, segundo o IBGE. De fato, cada vez mais animais de estimação são colocados na posição de filhos. Para especialistas, fenômeno está inserido em contexto global de queda de natalidade e falta de contatos no mundo real. 

Mercado promissor

Nesse cenário o mercado pet é um dos segmentos que mais tem crescido no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos Para Animais de Estimação (Abinpet), entre alimentação e banhos mensais, os gastos estimados com a manutenção de um cachorro ou um gato ficam entre 500 e 800 reais por mês. Em todo o ano de 2023, o mercado dos pets movimentou mais de R$ 68 milhões, um crescimento de 14% em relação ao ano anterior.

“Essa mudança na configuração das famílias, com o aumento no número de pets, vem ocorrendo no Brasil nos últimos 20 anos e, entre os fatores que ajudam a explicar isso estão a queda da natalidade e a expansão da classe média. Trata-se de uma tendência mundial”, reitera Caio Villela, porta-voz do Instituto Pet Brasil.

 

(Fonte: www.portalcultura.com.br/)

 

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