Pequenos e médios empreendedores digitais do Estado do Rio de Janeiro movimentaram R$ 100,5 milhões em vendas online de janeiro a junho deste ano – um crescimento no faturamento de 27% em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram vendidos 1,5 milhão de produtos, valor 25% superior ao do ano passado, que registrou R$ 1,2 milhão em vendas. Os dados são da Nuvemshop, plataforma de e-commerce que realiza estudos sobre o comércio eletrônico no Brasil.
“O comércio eletrônico de produtos fluminenses está em constante crescimento, mostrando que o empreendedorismo digital é uma excelente oportunidade, sobretudo para quem deseja empreender nos municípios fluminenses. É um setor que tem o potencial de gerar novas oportunidades de emprego e renda, contribuindo para um maior bem-estar social”, observa o governador Cláudio Castro.
De acordo com o levantamento, os segmentos de Moda (cerca de R$ 36 milhões), Acessórios (aproximadamente R$ 11 milhões) e Joias (R$ 7 milhões) se destacaram no ranking do estado, conquistando a primeira, segunda e terceira posições, respectivamente, entre os setores que mais faturaram nos primeiros seis meses deste ano.
“Esta é uma prova da qualidade dos produtos fabricados e do empreendedorismo no estado. É também um grande estímulo aos empreendedores e fornecedores instalados em território fluminense”, destaca o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Vinicius Farah.
O ticket médio (métrica utilizada para determinar o valor médio das vendas) por compra, no primeiro semestre, chegou a R$ 215,20. Além disso, o número de pedidos registrados pelos lojistas online passou de 369 mil para 466,5 mil, um crescimento superior a 26%.
“O aumento nas vendas demonstrado no Estado do Rio de Janeiro, em cada levantamento que fazemos, comprova que o comércio eletrônico deve continuar crescendo nos próximos anos”, complementa Guilherme Arantes, especialista em e-commerce da Nuvemshop.
Em todo o Brasil, o faturamento das pequenas e médias empresas, com varejo online, no primeiro semestre do ano, chegou a R$ 1,5 bilhão, um crescimento de 25% em relação a 2022.
Deixe o seu comentário