Neste domingo, 16, aniversário de Nova Friburgo, o bispo diocesano Dom Luiz Antônio Lopes Ricci, vai celebrar missa solene, às 10h, na Catedral São João Batista, em homenagem à cidade. Na ocasião, também será comemorado o aniversário do bispo e o 55º Dia Mundial das Comunicações Sociais que esse ano conta uma mensagem especial do Papa Francisco que destaca a necessidade de “comunicar encontrando as pessoas onde estão e como são”. A missa terá a participação de um número reduzido de fiéis na catedral devido à necessidade de evitar-se aglomerações por causa da pandemia da Covid-19> Quem quiser reservar um lugar na catedral deverá fazer contato prévio com a secretaria da igreja através do telefone 2522 1764. A celebração também poderá ser acompanhada em tempo real pelas redes sociais da Diocese de Nova Friburgo, no YouTube e no Facebook.
Para este Dia das Comunicações Sociais, a Diocese vai promover uma programação especial e online ainda neste sábado, 15, com um encontro de comunicadores da região com a jornalista e doutoranda em Teologia pela Puc-Rio, Andréia Gripp. Na transmissão, ela vai abordar a temática proposta pelo Papa Francisco para as reflexões desse Dia Mundial das Comunicações Sociais. O encontro acontecerá pelo Google Meet. Informações quanto à formação pelo WhatsApp: (22) 99224-8534.
O Dia das Comunicações Sociais
O Dia Mundial das Comunicações Sociais foi celebrado pela primeira vez em 7 de maio de 1967. Na ocasião, a mensagem do Papa Paulo falava a respeito dos meios de comunicação social. Tratava-se de algo solicitado pelo Concílio Vaticano II, quando a Igreja, levando em consideração as transformações da sociedade e avanços na área tecnológica, entendeu que, a respeito da comunicação, não bastava apenas a profissionalização e competência técnica no uso dos meios, mas a necessidade de compreender a evolução da comunicação, nas suas mais variadas expressões.
Quem é o bispo Luiz Antônio Lopes Ricci
Nascido em 16 de maio de 1966, Dom Luiz Antonio Lopes Ricci é natural de Bauru – SP e foi ordenado Diácono em 26 de dezembro de 1996 e sacerdote em 10 de julho de 1997, cursou Filosofia e Teologia no interior paulista e possui mestrado e doutorado em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade Lateranense – Accademia Alfonsiana, de Roma. Fez pós-doutorado em Bioética pelo Centro Universitário São Camilo, cuja pesquisa foi publicada pela Editora Paulus, com o título “Morte Social: Mistanásia e Bioética”. Dom Luiz Ricci, antes do episcopado, foi padre e vigário geral da Diocese de Bauru. Até sua nomeação episcopal foi Diretor da Faculdade João Paulo II, em Marília e professor Titular de Teologia Moral, Bioética e Virtudes na mesma Instituição.
Foi ordenado bispo em 16 de julho de 2017, em Bauru, tendo como lema a mensagem bíblica: “Fez em mim maravilhas” (Lc 1, 49). Sua primeira missão foi realizada na Arquidiocese de Niterói, onde permaneceu como bispo auxiliar até sua nomeação como o 5º bispo da Diocese de Nova Friburgo, ocorrida em 4 de julho de 2020.
Vigília pelos mortos de Aids
Neste sábado, 15, Dom Luiz Ricci, que também é bispo referencial da Pastoral da Aids no Brasil, vai celebrar neste sábado, 15, na Catedral São João Batista, a missa nacional pela 38ª Vigília pelos mortos de Aids no país, promovida pela Pastoral da Aids, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). A celebração terá número reduzido de fiéis na igreja e transmissão ao vivo pelas redes sociais da Pastoral da Aids Nacional. A vigília acontece no domingo, 16, com o tema “Memória e Engajamento”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que nos últimos 40 anos, mais de 38 milhões de pessoas morreram de Aids em todo o mundo. Uma análise do Unaids revelou os impactos potenciais que a pandemia de Covid-19 poderá ter sobre o fornecimento de medicamentos antirretrovirais para tratar o HIV. Recentes estatísticas estimam que uma interrupção completa de seis meses no tratamento do HIV pode levar a mais de 500 mil mortes adicionais por doenças relacionadas à Aids.
Segundo o Boletim Epidemiológico Brasil 2020), desde o início da epidemia de Aids no Brasil em 1980 até 31 de dezembro de 2019, foram notificados no Brasil 349.784 mortes tendo o HIV/Aids como causa básica.
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