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DATAS: O Dia Nacional do Fusca é celebrado em 20 de janeiro porque foi o início da produção nacional do carro popular da Volkswagen no país; já 22 de junho é o Dia Mundial do Fusca: a data foi estabelecida em 1995 em Bad Camberg, cidade alemã que sedia um dos mais famosos encontros de carros antigos do mundo.
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MODA: No início de suas exportações para os EUA, o Fusca virou alvo de chacota. Anos depois, porém, virou o carro da moda. Em 1965 já tinham sido vendidos dois milhões de carros no mercado americano, com lista de espera de nove meses.
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RODADO: O carro que mais rodou no mundo sem fundir o motor foi um Fusca. Foram 2.515.852 quilômetros, percorridos pelo californiano Albert Klein, entre 1963 e 1995.
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SUCESSO: É o carro mais vendido de todos os tempos: foram montados 21.529.464 Fuscas ao longo de 68 anos, desde 1938. O design de motor se manteve o mesmo por seis décadas. Em 27 anos, o Fusca passou por mais de 2.700 inovações, sem nunca, no entanto, alterar o projeto original básico.
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PREFERIDO: Só no Brasil foram fabricados 3.367.390 Fuscas entre 1959 e 1996.
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Numa pesquisa realizada em 1963, o Fusca era o carro preferido de 82,8% dos brasileiros e de 83% dos americanos. Em 1972, um em cada dois brasileiros que compravam carro novo saíam das concessionárias ao volante de um Fusca. Em 1986, 30% da frota nacional de automóveis do país eram Fuscas.
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BRASIL: O primeiro lote de Fuscas importados chegou ao Brasil em 17 de novembro de 1950. O carro começou a ser fabricado aqui em janeiro de 1959. Foram 27 anos de produção nacional ininterrupta. O fim foi oficialmente decretado em 18 de agosto de 1986, quando foi produzido o carro de número 5.459.079. Operários da fábrica em São Bernardo do Campo (SP) choraram com o fim da produção. Em 1993, a pedido do então presidente da República Itamar Franco, a produção voltou. Durou até julho de 1996. Em 1993, a lista de espera dos compradores do novo Fusca “Itamar” chegou a ter 13 mil interessados.
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MOTORIZAÇÃO: O primeiro Fusca vendido no Brasil tinha motor de 1.200 cilindradas. Depois que passou a ser produzido no país, as versões também saíam da linha de montagem com motor de 1.300 cc (a partir de 1967, com 45 cv), 1.500 cc (que estreou em 1970, com 52 cv, o que lhe rendeu o apelido de "Fuscão") e 1.600 cc (em 1974, com dupla carburação, que rendia 65 cv). O câmbio foi sempre manual de quatro marchas.
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PAIXÃO: Segundo a Federação Brasileira de Veículos Automotivos (FBVA), no Brasil existem 76 clubes registrados.
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FILHOTES: No Brasil o Fusca deu origem aos seguintes carros: 1600 quatro portas, Kombi, TL, Variant, Variant II, Brasilia, Karmann-Ghia, Karmann-Ghia TC e SP-1/SP-2. E ainda teve seu motor usado nos primeiros Gol e Saveiro.
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RECORDE: O Encontro Nacional do Fusca de 1995, em homenagem a Ayrton Senna (foto), está registrado no Guinness Book (O Livro do Recordes), com a marca de 2.728 carros de uma mesma marca reunidos no Autódromo de Interlagos.
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CORRIDAS: O Fusca já foi usado em corridas de arrancada. Em 1954, o carro ganhou o Rali de Monte Carlo.
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SEM CAPOTA: O Fusca Cabriolet foi fabricado na Alemanha a partir de 1948, sendo que naquele ano só três carros foram produzidos. Em 1980, quando a produção se encerrou, foram fabricados 544. No total foram produzidos 331.868 Fuscas sem capota.
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SONHO: O engenheiro alemão Ferdinand Porsche desenvolveu o projeto do Fusca em sua garagem, em Stuttgart, na Alemanha, e levou 30 anos tentando convencer vários fabricantes a financiar sua produção.
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POPULAR: Para Hitler, o “carro do povo” tinha que ter cinco qualidades: ser capaz de manter uma velocidade média de 100 km/h; consumir 7 litros de combustível para cada 100 quilômetros rodados; transportar de quatro a cinco pessoas; ter refrigeração a ar por causa dos invernos rigorosos; e ser barato (em torno de 250 dólares em 1934).
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GUERRA: O Fusca foi lançado oficialmente em 1935, e no ano seguinte já era bem parecido com o modelo que ficou famoso. Em 1938, uma fábrica começou a ser construída na cidade de Hannover para fabricar o VW Sedan em série. Mas em 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, a produção do automóvel foi substituída pela de jipes e carros anfíbios. Quando a guerra acabou, em 1945, a fábrica estava praticamente destruída. Em 1948, o inglês Ivan Hirst resolveu reaproveitar a versão original e o automóvel voltou a ser fabricado.
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