As redes sociais fazem parte do cotidiano de milhões de pessoas em todo o mundo, mas a origem dos nomes dessas plataformas é pouco conhecida dos usuários. Alguns de seus fundadores recorreram às funcionalidades oferecidas pelos serviços para nomeá-las, enquanto outros procuraram inspiração em dicionários para fazer a opção por determinado apelido. Confira a origem da designação dos principais aplicativos:
Ganhou esse nome quando seus criadores ainda estavam na faculdade. O então aluno de Harvard, Mark Zuckerberg, criou uma versão online do diretório no próprio quarto da universidade onde morava, com mais dois colegas, além do brasileiro Eduardo Saverin. Era o ‘thefacebook.com’ (livro de rostos, em livre tradução), por se tratar, literalmente, de um livro com os rostos dos estudantes que circulavam no campus da universidade.
Os criadores do Instagram, um deles o brasileiro Mike Krieger, estudante de Stanford, também usaram o diferencial oferecido pelo app para buscar inspiração para designar a marca. ‘Insta’ vem de ‘instant camera’, que significa câmera instantânea. Já ‘gram’ foi tirado de ‘telegram’, ou seja, telegrama — forma mais rápida de enviar uma mensagem via correio, antigamente.
Antes de se tornar o mensageiro usado por um bilhão de pessoas em todo o mundo, os criadores do aplicativo, Jan Koum e Brian Acton, pensaram em uma plataforma na qual seria possível descobrir o que as outras pessoas faziam sem precisar perguntar. Em inglês, ‘o que está rolando?’, por exemplo, é ‘what’s up?’. O termo ‘up’ é sonoramente parecida com a redução da palavra application (aplicativo, em português), app, daí o trocadilho "WhatsApp". Curiosamente, o nome ‘zap’, como o programa é carinhosamente chamado por muitos brasileiros, foi considerado, mas não ‘pegou’, digamos assim.
O nome da rede social de mensagens curtas foi encontrado no dicionário. Seus co-criadores, Jack Dorsey, Noah Glass, Biz Stone e Evan Williams, queriam desenvolver um serviço que aliava o envio de mensagens curtas, estilo SMS, a um pequeno grupo de pessoas, em tempo real. A princípio, seria chamado ‘Status’, substituída por Twitter, quando a palavra foi encontrada ao acaso. Em inglês, o vocábulo significa "uma breve explosão de informações inconsequentes e cantar dos pássaros", em tradução livre. E pegou com a imagem simbólica de um passarinho, que, oficialmente, se chama Larry, em homenagem ao astro do basquete Larry Bird. Bird, passarinho.
A ideia para o nome da rede social de compartilhamento de imagens surgiu da junção de palavras. A sugestão foi feita pela namorada de um dos co-fundadores, Ben Silbermann, a partir da união dos conceitos de ‘pin’ (tachinha) ou ‘pinboard’ (quadro de avisos) e ‘interest’ (interesse). O que tem tudo a ver com que o serviço que é oferecido pela plataforma: salvar imagens de coisas que interessam e visualizar aquelas que importam para outras pessoas.
Skype
O Skype foi um dos primeiros serviços a permitir comunicação por voz, como ligação telefônica, através da Internet (VoIP). Por usar um sistema de comunicação peer-to-peer - diretamente de um ponto a outro -, os criadores do programa resolveram chamá-lo de "sky peer-to-peer". O nome, no entanto, não tinha boa sonoridade e era pouco comercial. Por isso, foi mudado para "Skyper". No entanto, o domínio "skiper.com" já tinha dono, o que fez cair o "r" e se tornou, por fim, Skype.
(Fonte: TechTudo)
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