Neste domingo, 1º de março, será aberta oficialmente na Diocese de Nova Friburgo a Campanha da Fraternidade 2020. Neste ano, será abordado entre os fiéis católicos tema: “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”, extraído da bíblia, no evangelho de São Lucas, capítulo 10, versículos 33 e 34. O tema da campanha remonta a mais nova santa brasileira, Santa Dulce dos Pobres, que dedicou toda a sua vida ao auxílios aos mais necessitados no nordeste do país.
A abertura da Campanha da Fraternidade será às 14h30 com concentração dos fiéis na Praça do Suspiro. Às 15h, terá início a Caminhada de Fé, com cinco paradas ao longo do caminho até a Catedral São João Batista, na Praça Dermeval Barbosa Moreira, onde será celebrada missa às 16h com o padre Marcelo Piller. O administrador apostólico Dom Paulo de Conto vai celebrar a missa de abertura da Campanha da Fraternidade, no município de Macaé.
A Campanha da Fraternidade acontece todos os anos durante a Quaresma, período de 40 dias entre a quarta-feira de cinzas e o Domingo de Ramos (abertura da Semana Santa) e estimula os fiéis ao recolhimento, à oração e a mudança de comportamentos e de vida, com incentivo à renúncia aos pecados. A Quaresma simboliza ainda os 40 dias que Jesus Cristo se recolheu em oração antes de sofrer o martírio da crucificação, morte e ressurreição, episódios lembrados pela Igreja Católica na Semana Santa. Durante a Quaresma é desenvolvida ainda a tradição do jejum de carne vermelha, preferencialmente às sextas-feiras e é o período no qual a igreja utiliza os paramentos na cor roxa durante as celebrações.
Precauções nas missas devido ao coronavírus
Como precaução ao coronavírus, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou nesta sexta-feira, 28, em seu site, que durante as missas os padres missas não deverão distribuir a comunhão (hóstia consagrada) diretamente na boca dos fiéis que deverão recebê-la na mão esquerda e levá-la à boca com a mão direita, conforme determina o preceito católico. A CNBB também orienta que, durante as missas os fiéis não dêem as mãos uns aos outros na oração do Pai Nosso e que a saudação entre os fiéis com um aperto de mão ou o Abraço da Paz, antes da comunhão, sejam substituídos por “um sentimento de bem querer em relação ao próximo”.
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