A Academia Friburguense de Letras (AFL), abriu vagas para as cadeiras 19 (patronímica de Henrique Braune Zamith), 25 (José do Patrocínio) e 35 (Raymundo Corrêa). Os candidatos deverão encaminhar para a Academia uma carta informando o interesse em pertencer à AFL e declarando conhecer o estatuto da entidade, com ele concordando, inclusive com o artigo 11 que, dentre outros deveres, especifica a necessidade de participação regular nas atividades e o pagamento de anuidades.
Os interessados deverão enviar três exemplares de pelo menos dois livros publicados, impressos ou em arquivos eletrônicos, em Língua Portuguesa, sendo ao menos um deles em versão impressa. O material poderá ser entregue na sede da AFL, na Praça Getúlio Vargas, 57, às terças-feiras ou quartas-feiras, das 12h30 às 16h30.
Sobre a AFL
Em 22 de junho de 1947, poucos dias antes de completar dois anos do término da Segunda Guerra Mundial, um grupo de intelectuais, tendo à frente o dr. Rudá Brandão de Azambuja e o professor Messias de Moraes Teixeira, duas figuras atuantes do setor cultural da época em Nova Friburgo, criaram a Academia Friburguense de Letras, uma associação, que hoje é uma referência no município.
Também conhecida como a Casa de Júlio Salusse, a AFL, seguindo os moldes da Academia Brasileira de Letras (ABL), é composta de 40 cadeiras de provimento vitalício. São escritores, poetas, jornalistas, professores e profissionais liberais do município que emprestam seu talento às reuniões e eventos promovidos na casa.
Desde a primeira reunião, realizada ao ar livre, em plena Praça 15 de Novembro (atual Getúlio Vargas), até os dias de hoje, a AFL vem cumprindo com a proposta de incentivar a atividade literária, educativa e cultural friburguense.
A instituição foi reconhecida de utilidade pública pela Câmara Municipal de Nova Friburgo, conforme a resolução 180 de 4 de abril de 1952 e pela lei 1.711, de 5 de outubro de 1952, da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
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