O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou nesta semana que a coleta de dados do Censo 2022 vai começar no dia 1º de agosto. Segundo o IBGE, a data originalmente prevista era 1º de junho, mas teve que ser alterada em razão da troca da banca que realizará o concurso para contratar os profissionais do Censo demográfico brasileiro.
O IBGE confirmou o início da coleta de dados um dia após a sanção do Orçamento da União para 2022, com previsão de mais de R$ 2 bilhões para o Censo que deveria ter sido realizado em 2020, respeitando o intervalo de dez em dez anos entre uma edição e a seguinte. Mas foi adiado por causa da pandemia da Covid-19.
"Com o orçamento do Censo Demográfico 2022 aprovado e sancionado na íntegra em R$ 2.292.957.087, o IBGE informa que a coleta da pesquisa terá início no dia 1º de agosto. Antes prevista para 1º de junho, a data da coleta precisou ser ajustada em decorrência da troca, em novembro de 2021, da banca responsável pela organização do Processo Seletivo Simplificado (PSS) para contratação de 183.021 recenseadores e 23.870 agentes censitários", disse o IBGE.
Papel do censo
O censo do IBGE coleta dados da população brasileira e permite traçar um retrato abrangente do país. Além da contagem populacional, a pesquisa traz dados sobre condições de vida, emprego, renda, acesso a saneamento, saúde e escolaridade, entre outros.
Essas informações são essenciais para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas e para a realização de investimentos públicos e privados.
Veja algumas das políticas públicas baseadas no Censo
-
Calibragem da democracia representativa, através da contagem populacional (definição do número de deputados federais e estaduais e de vereadores);
-
Determinação dos públicos-alvo de políticas públicas federais, estaduais e municipais;
-
Detalhamento da população em risco para campanhas de vacinação;
-
Ajustes nas políticas para superação e recuperação pós-pandemia;
-
Distribuição das transferências da União para estados e municípios, com impacto significativo nos orçamentos públicos (segundo o IBGE, em 2019, pelo menos 65% do montante total transferido da União para estados e municípios consideraram dados de população);
-
Transferências e recursos para a administração do Bolsa Família;
-
Identificação de áreas de investimento prioritário em saúde, educação, habitação, transportes, energia, programas de assistência a crianças, jovens e idosos. (Fonte: G1)
Deixe o seu comentário