Na última quarta-feira, 20, passou a valer as novas regras de restrição, mais rígidas, para o funcionamento de vários setores da economia local. O novo decreto municipal 879 reduziu o horário de funcionamento do comércio, atividades de lazer e, principalmente, bares e restaurantes, que na vigência da bandeira vermelha só podem atender clientes nas modalidades delivery ou retirada no local.
Ainda na quarta-feira e durante toda esta quinta-feira, 21, fiscais da prefeitura fizeram rondas em diversos estabelecimentos do Centro para verificar e orientar os comerciantes. Há denúncias, ainda não confirmadas, de que algumas lojas desobedeceram alguns critérios do novo decreto e foram punidas.
Nossa redação recebeu denúncias, mas que não foram confirmadas, de que lojas estariam funcionando após às 18h e de bares, no centro e em bairros mais afastados, que estariam atendendo clientes com portas fechadas. A Subsecretaria de Comunicação Social da prefeitura informou que ainda não há um balanço oficial da operação.
Fiscalização questionada
Mesmo com as equipes da prefeitura na rua, assim que a reportagem foi publicada nas redes sociais do jornal com o anúncio das novas medidas de restrição, diversos leitores entraram em contato com a nossa redaçãol perguntando como seriam feitas as fiscalizações. Nos comentários do Facebook, por exemplo, os leitores reiteraram a cobrança para que a prefeitura esteja atenta a quem descumprir as regras. “O decreto foi correto, mas quem vai fiscalizar? Se não houver fiscalização rígida vira uma coisa " para inglês ver", disse Pedro Gripp.
“Enquanto o punido for a empresa e não a pessoa, nenhuma ação vai dar certo. Que se puna quem desrespeitar o distanciamento, ficar sem máscara. Agora, fechar empresas está errado. A medida fácil não é a mais correta. Jogar pra cima de quem gera emprego e renda, o ônus da pandemia é covardia”, reclamou Tadeu Brasil.
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