O trio da vitória

Há 50 anos

Há 50 anos

Coluna que mostra o que foi notícia em A Voz da Serra 50 anos atrás.

segunda-feira, 17 de outubro de 2022
Foto de capa

Edição de 14 e 15 de outubro de 1972 

Pesquisado por Nathalia Rebello*

O trio da vitória 

Prefeito Feliciano Costa e o candidato a sucessão Ariosto Bento de Mello e seu vice Raphael Jaccoud

Manchetes 

Está chegando o grande dia - Falta um mês apenas para as Eleições 1972. Será o dia que o povo friburguense irá escolher o cidadão que administrará o nosso município por quatro anos. É preciso, portanto, que o nosso eleitorado seja iluminado de modo a que, isento de sentimentalismos, piegas, possuído das mais puras responsabilidades para com os altos interesses da nossa comunidade, escolha o melhor candidato que realmente preencha as condições ideais para a grande jornada administrativa que está por vir. 

O trio da vitória- A sucessão municipal está atingindo o seu clímax com a aproximação da data em que o friburguense será chamado para escolher o futuro prefeito, vice-prefeito e os vereadores à nossa Câmara Municipal. Na reta final, como estamos se antecipando amplamente vitoriosa a chapa Ariosto Bento de Mello e seu vice, Raphael Jaccoud, com total apoio do prefeito Feliciano Costa. Quem não aceita este prognóstico (o que é um direito sagrado) não esperará muito tempo para verificar que “estamos com a boa”. 

Governador Raymundo Padilha vem a Friburgo para inaugurar obras - Acompanhado da maioria dos seus secretários de Estado, estará no próximo dia 28 de outubro em Friburgo, o governador dos fluminenses, Raymundo Padilha. O chefe executivo estadual faz questão de prestigiar ao máximo o seu querido e companheiro de lutas políticas que no momento chefia a administração local, cujas iniciativas repercutem de modo muito especial nos altos escalões governamentais do nosso estado. O governador Padilha passará todo o dia em nossa cidade, devendo receber as mais carinhosas homenagens do povo. Na “Olaria do Cônego" a programação será extensa, já que além de inaugurações de escola, iluminação do Campo Serrano e do Fluminense, haverá ainda a solene cerimônia de inauguração da Unidade Administrativa, obra realmente importantíssima e do mais alto sentido comunitário. 

Pílulas 

Matemáticos das "arábias" estão por aí a deitar falação, com prognósticos os mais estapafúrdios sobre o resultado da eleição de 15 de novembro. Os palpites chegam aos últimos limites da bobagem e da falta de massa encefálica… Com a aproximação do grande dia, parece que os “miolos” dos palpiteiros vão enfraquecendo e a ânsia de vitória obumbra até elementos reconhecidamente sensatos, aparentemente desapaixonados, com atuação em outros setores verdadeiramente equilibrada. Mas a grande verdade é que nada vale pensar na vitória dos seus próprios candidatos, examinando, apenas, o campo estreitíssimo do habitat de cada um. 

O bom político é aquele que faz somar, crescer o seu rebanho, que respeita para ser respeitado que se conduz com segurança, sem atropelos, sem “altos e baixos” que não se perde com amolecamentos, que pensa e atua dentro dos princípios da moral e da razão, mantendo a alta dignidade que a figura humana precisa ter e seus semelhantes com ela e por ela devem ser tratados. Fugir desta linha é perder a compostura, é ficar do tamanho do menor anão físico e moral, é degradar-se ao último extremo. 

O enorme prestígio que o industrial Álvaro de Almeida vem demonstrando através de suas andanças pelos morros, pela zomba da pobreza, evidencia uma porção de coisas boas para o querido homem público. Dizemos que evidencia uma porção de coisas boas, por que ser prestigiado politicamente e querido pessoalmente, não são situações que caem do infinito ou surgem por acaso. Político somente tem prestígio e é querido após razoável soma de serviços ao povo e isto Álvaro de Almeida tem muito. Pouco importa que a moçada esteja zangadinha com o fato… Menos ainda, importam os esperneios verborrágicos de histerismo que não traz tabuleta mas que todos sabem serem os “estertores” dos derrotados. 

E mais… 

Ratazanas… 

Os ratos e o vampiro das Braunes! 

Joel Baptista Jonas “dá nome aos bois”… 

Sociais 

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Marilse (14); Dilva Moraes e Luiz Gonzaga Portela (15); Benício Júnior e Jaqueline Santos (16); Carmen Bravo, Juvenal Namen, Mônica Mello e Dayse Cristina Heredia (17); Maria de Lourdes Coutinho, Adhemário Cardoso e Luiz Carlos Fabris (18); Êda Nunes, Cely Pinheiro, Mário César Fortes e Dagmar Marins (20); Vitorino da Costa (21). 

* Com supervisão de Henrique Amorim

Publicidade
TAGS:

Há 50 anos

Há 50 anos

Coluna que mostra o que foi notícia em A Voz da Serra 50 anos atrás.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.