E o vinho friburguense começa a ser consumido, informa Wandersn Nogueira em sua coluna, a "Observatório". Pelo menos 360 garrafas entre rosé e tinto Carbenet Franc e o tinto Pinot Noir foram disponibilizadas em pré-venda e esgotadas em poucos dias. A entrega começa nesta sexta-feira, 12, e a partir da semana que vem devem ser disponibilizadas para a venda normal. Essa safra de 2021 é considerada especial, não só pelo pioneirismo, mas é que cada uma tem uma numeração única.
Por enquanto, a visitação à fábrica e à plantação em Campo do Coelho não está ocorrendo. Os empreendedores estão fazendo obras de adaptação para receber o público e oferecer uma experiência adequada. Intitulado de Terras Frias, em homenagem ao antigo nome do 3º distrito, a produção de vinho em Nova Friburgo era algo impensável. Os planos são de ampliação para outros tipos de uvas já na safra de 2022. A rolha também tem a marca da vinícola.
A produção de vinhos em Nova Friburgo existia no fim do século 19. Mas geralmente para consumo próprio dos então primeiros colonos. A última informação que se tem sobre produção de vinhos na cidade remonta aos anos 1920. Ou seja, depois de cem anos, graças ao empreendedorismo e novas tecnologias, Nova Friburgo entra nesse cenário. No Estado do Rio de Janeiro, duas outras vinícolas estão em operação: Petrópolis e Areal.
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