Considerado o maior evento cultural de multilinguagem do país, o 21º Festival Sesc de Inverno termina neste fim de semana em Nova Friburgo levando ao público uma programação gratuita ou a preços populares com muita música, teatro e dança, entre outras expressões artísticas. Entre as principais atrações estão os shows gratuitos na ilha do Nova Friburgo Country Clube, de Vanessa da Mata (neste sábado, 29, às 21h) e Biquíni Cavadão (domingo, 30, às 20h).
Neste ano, o tema do festival é “Entrelaçar”, conceito inspirado no movimento original da natureza. Visualmente, ele foi traduzido nas linhas encontradas na natureza e na atividade humana, como o DNA, as raízes das árvores e os circuitos eletrônicos, representando o passado, o presente e o futuro.
Na programação, o conceito celebra a mistura entre linguagens, a interação entre artistas e público e a reunião de nomes consolidados e revelações da cena artística nacional. Origem, futuro e território são as tônicas desta edição e a curadoria do festival busca valorizar experiências e práticas culturais atentas às travessias que nos constituem; ao mesmo passo, conectá-las às coexistências do presente.
Mais informações sobre o evento e a programação completa, inclusive as atrações circenses e oficinas, podem ser conferidas aqui.
Sobre Vanessa da Mata
O ano de 1997 foi um divisor de águas na vida de Vanessa. Ela conhece o cantor e compositor Chico César, com quem passa a compor. Em 1999, a faixa "A força que nunca seca", composta por Vanessa e melodia de Chico César, é gravada por Maria Bethânia e dá nome ao álbum da cantora, que é indicado ao Grammy Latino, no ano seguinte. Aos 21 anos, Vanessa concorre ao Grammy Latino como melhor música, tendo uma letra como nome do disco. Bethânia e Caetano Veloso gravam, em 2001, outra música de autoria de Vanessa. Desta vez, ela registra “O canto de Dona Sinhá”, do álbum “Maricotinha”. E, aos 22 anos, foi convidada para cantar com a cantora baiana e Caetano no DVD "Noite Luzidia", em homenagem aos 35 anos de carreira de Bethânia.
O início efetivo da carreira solo de Vanessa da Mata aconteceu em 2002. Após destacadas participações em shows de Milton Nascimento, Maria Bethânia e de Baden Powell, ela lança seu primeiro álbum de estúdio, “Vanessa da Mata”.
Depois do grande sucesso com seu primeiro disco, Vanessa lança em 2004 outro trabalho que recebe ótimas críticas e faz crescer ainda mais sua legião de seguidores. Em 2006, “Ai ai ai...” torna-se a música nacional mais executada nas rádios.
Em 2009, a cantora lança o CD/DVD "Multishow ao Vivo Vanessa da Mata", registrado na bucólica cidade histórica fluminense, Paraty, em comemoração aos seus seis anos de sucesso. Para promover o trabalho, a canção "Vermelho" é lançada nas rádios. Conquista o Prêmio Multishow de Melhor Música com "Amado".
Sobre a banda Biquíni Cavadão
Surgido em 1985, o Biquíni Cavadão nasceu do encontro, ainda em colégio, de Bruno Gouveia (vocal), Miguel Flores da Cunha (teclados), Sheik (baixo) e Álvaro Birita (bateria). Descobertos por Carlos Beni – ex-baterista do Kid Abelha – contaram com a ajuda de Herbert Vianna, dos Paralamas do Sucesso, na gravação de sua primeira música – “Tédio” – cuja execução na Rádio Fluminense FM lhes rendeu o primeiro disco na Polygram.
Já no primeiro ano, “Tédio” se destacou entre as melhores canções de 1985 e a banda ganhou prêmios como revelação. O primeiro LP trouxe ainda mais participações especiais: Celso Blues Boy e Renato Russo abrilhantaram Cidades em Torrente, eleito um dos dez melhores discos de rock de 1986, e que ainda trazia sucessos como “Timidez“, “Múmias” e “No Mundo da Lua“.
Primeira banda a participar do célebre Projeto Pixinguinha, o grupo percorreu o Brasil de norte a sul em tournée, enquanto compunha seus novos trabalhos. O Biquíni era uma banda essencialmente jovem dentro do rock nacional. Alçaram o estrelato com apenas 18 anos, mas dividiam histórias comuns a todos.
Reduzidos a um quarteto, em 2001, o Biquíni voltou para a Universal, participaram do Rock In Rio III e lançaram um disco interpretando sucessos de seus amigos e contemporâneos da década de 80.
Com uma formação diferente no palco, incluindo metais, o grupo foi gradativamente aumentando sua força nos shows pelo país. Uma nova geração veio a descobrir o Biquíni Cavadão, especialmente aquela que ia aos grandes festivais: gente que muitas vezes nem era nascida quando a banda surgiu, mas que descobriu que sabia de cor as canções antigas (embaladas por pais, tios ou primos mais velhos).
Mais de 35 anos se passaram, e os garotos de 18 anos que iniciaram esta jornada, em 1985 , continuam pulando nos corações de Bruno, Miguel, Alvaro e Coelho. Definitivamente o Biquini Cavadão não sai de moda!
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