“A expectativa da escola é muito grande. Estamos lutando para fazer um belíssimo carnaval como a Saudade sempre fez! Estamos correndo de todos os lados para tornar esse espetáculo o mais belo de todos, com um bom acabamento, um bom material e ao mesmo tempo, tentando economizar. Estamos recorrendo a materiais e mão de obra que tornem o espetáculo totalmente diferente, com coisas bem renovadas. O público pode esperar por um grande show. Um espetáculo maravilhoso”, relatou Bernard Basílio, responsável de decoração das alegorias.
(Bernard Basílio, responsável de decoração das alegorias)
Ficha técnica
Fundação: 7 de setembro de 1948
Cores: Roxo e Branco
Símbolo: Flor da Saudade
Títulos: 24 títulos
Presidente: Kassius Sampaio
Vice-Presidente: Luiz Carlos Kall
Carnavalesco: Anilton Almeida
Direção de Carnaval: Luiz André e Cacau
Comissão de Frente: Mateus Costa
1° Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Douglas e Cassiane
2º casal: Bryan e Inah
3º casal: Matheus e Raissa
Intérprete: Thiago Santos
Mestre de Bateria: Fred
Rainha de Bateria: Sueli Lúcio
Samba Enredo: “Eje - Semente ancestral”
Número de Componentes: 1.000
Número de Alas: 17
Número de Alegorias: 6
Rainha da Escola: Ana Paula Magalhães
Bateria Treme Terra: 120 ritmistas
Carro de Som: Super Som
Samba-enredo
Eje se entrega ao solo, se formam raízes
A natureza abriga, aquece a semente cresce,
floresce, frutifica
A vida é rica e de novo, renasce imponente
cada um de nós carrega no sangue
Uma gota de ancestralidade
que mora no fundo de cada coração
E leva de geração em geração
herança de axé, emoção, amor e saudade
Mãe terra do saber, matriz da existência
Mãe do tambor, resiliência
O ventre das raças, luz de toda
criação africanidade, inspiração
Sabedoria que a corrente não calou
voz ancestral multiplicou e dividiu
conhecimento doce à voz de um griot
Entre os erês e as aldeias
O mundo inteiro ouviu
A arte ninguém vai calar
Rodas de jongo, poemas e telas
É capoeira, maracatu e samba
Das senzalas aos quilombos, pelos terreiros e favelas
O meu batuque é o toque de africano
É coisa de preto, sim, de ketu e Angola
E semear, semear por aí
É orgulho da Saudade,
É missão da minha escola
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