Nesta segunda-feira (2), o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro (TRE-RJ), desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, reuniu-se com representantes dos partidos políticos e diretórios do Grande Rio e interior no auditório do Palácio da Democracia, nova sede da Justiça Eleitoral, na capital fluminense. No encontro, o desembargador pediu apoio aos partidos políticos para evitar que se repitam episódios recentes de conflitos físicos entre concorrentes ao pleito municipal do próximo dia 6 de outubro.
“Peço que conversem com suas bases, candidatos e cabos eleitorais para apelar que as campanhas sejam feitas com respeito e sem conflitos físicos”, rogou o presidente do TRE-RJ. “A política é a arte da conversa. Brigas como as que ocorreram recentemente não fazem bem para os partidos e nem para os candidatos. Eles devem brigar com palavras apenas. Isso é o que se espera dos políticos”, complementou.
O desembargador Henrique Figueira informou também que manterá diálogo com os órgãos de segurança estaduais, para evitar conflitos e brigas políticas nas ruas dos municípios fluminenses.
Alteração de locais de votação
O presidente Henrique Figueira também pediu apoio na divulgação das alterações dos locais de votação. “O TRE-RJ irá fazer uma campanha para divulgar essas alterações, mas é importante contarmos com a participação dos partidos e dos candidatos”, afirmou o desembargador. Cerca de 450 locais de votação foram alterados em todo o estado, o que vai impactar um milhão de eleitores fluminenses.
“Algumas dessas alterações foram motivadas por questões de segurança, por serem localizadas em áreas conflagradas, mas são diversas as razões que podem provocar a mudança, como o fechamento de um colégio, por exemplo, ou obras em outro polo de votação”, afirmou o presidente. Houve a preocupação de os novos locais não ficarem a uma distância maior de 1,5 quilômetro do antigo endereço.
“Essa proximidade é importante, porque temos uma abstenção alta nas eleições no Estado do Rio e não queremos fazer com que a localidade seja um fator para desestimular o eleitor a exercer o seu direito de voto”, concluiu o magistrado.
A reunião também teve a participação do coordenador do Núcleo da Fiscalização da Propaganda Eleitoral (NPFE), juiz Bruno Monteiro Rulière, que tirou algumas dúvidas dos representantes dos partidos políticos e coligações sobre as campanhas eleitorais que estão em curso desde o último dia 16 de agosto.
Deixe o seu comentário