Nos últimos anos, a inflação tem sido um grande inimigo na vida dos brasileiros, até mesmo para os animais domésticos. As matérias-primas básicas utilizadas na fabricação desses alimentos, entre elas soja, milho e trigo, entraram na lista de alimentos inflacionados, fazendo com que o preço da ração disparasse, desestimulando em muitos casos a adoção de um animal de estimação ou até mesmo mudança de alimentação daqueles que já tem um lar.
Com isso, a escalada dos preços mobilizou a bancada de Proteção Animal da Câmara dos Deputados e os resultados foram a apresentação do projeto de lei 2.116/2023 e da indicação 467/2023, de autoria dos deputados federais Marcelo Queiroz (PP-RJ) e Matheus Laiola (União-PR), com objetivo de reduzir os impostos federais sobre os alimentos pet.
Ao longo dos últimos anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a inflação sobre a alimentação animal superou o dobro da registrada entre alimentos e bebidas para os humanos.
"Tive que trocar por uma ração mais barata, o que afeta diretamente a saúde dos animais. Lidar com essa inflação, tendo sete pets, só fazendo muita economia mesmo", explicou a design Érica Gerling, que sempre buscou uma alimentação de qualidade com rações premiums para seus seis gatos e um cachorro.
“Os pets são considerados como membros da família. A redução dos impostos proposta por esse grande movimento, também objeto da indicação e do projeto de lei que apresentamos, significa reduzir gastos com a saúde animal e reduzir os preços, tornando os produtos mais acessíveis para todos”, disse o deputado Marcelo Queiroz. (Fonte: O Dia)
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