Praça Getúlio Vargas: o novo patrimônio cultural e imaterial do Rio

Projeto de paisagismo da praça construída em 1881, foi desenhado pelo engenheiro civil francês Auguste François Marie Glaziou
sexta-feira, 10 de março de 2023
por Jornal A Voz da Serra
(Fotos: Henrique Pinheiro)
(Fotos: Henrique Pinheiro)

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou na última quinta-feira, 9, o projeto de lei 4.362/2018 do ex-deputado estadual Wanderson Nogueira, de Nova Friburgo, que declara a Praça Getúlio Vargas patrimônio cultural e imaterial do Estado do Rio de Janeiro.

“Eu apresentei esse projeto em 2018 por conta das festividades dos 200 anos de Nova Friburgo e também das agressões que a praça vem sofrendo nos últimos anos. Tornando-a patrimônio cultural, esperamos ainda mais incentivos do Estado e mobilização para fazer a praça viva, inclusiva e pulsante”, relatou Wanderson nas redes sociais. 

Sobre a praça

A Praça Getúlio Vargas foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Com mais de 360 metros de comprimento e quase 50 de largura, ela é também conhecida por muitos como: a Praça dos Eucaliptos, espécies plantadas com o objetivo de drenar o solo e purificar o ar.

Há tempos, havia quem acreditasse que o clima e a água da cidade ajudavam a curar doenças como tuberculose e febre amarela, crença que era reforçada pela presença da praça e seus eucaliptos. Sua importância precede até mesmo a figura histórica cujo nome lhe foi atribuído.

O projeto de paisagismo da praça construída em 1881, foi desenhado pelo engenheiro civil francês Auguste François Marie Glaziou, trazido por Dom Pedro II, e executado pelo engenheiro Carlos Engert, tendo sido financiado pelo Barão de Nova Friburgo, e atrai até hoje turistas e friburguenses a estar na Praça Getúlio Vargas todos os dias, sendo um bom lugar para realizar as mais diversas atividades sociais.

Além de agradável e bonita, a Praça tem grande utilidade para as pessoas. Desde o seu início servia como mercado e rancho de tropeiros, e local de parada das tropas que conduziam o café de Cantagalo rumo ao Rio de Janeiro. Hoje, nos fins de semana, é comum ver na praça barracas de artesanato. A praça tem sofrido diversas modificações por intervenções, como podas de árvores e mais recentemente a retirada de tocos mortos de eucaliptos. Estão previstas ainda reformas, como a troca do mobiliário e luminárias.

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