O Banco Central anunciou que o volume diário de transações via Pix atingiu um novo recorde na última sexta-feira, 6, quinto dia útil do mês. Foram registradas 227,4 milhões de transações em um único dia, movimentando um valor total de R$ 108,4 bilhões. O recorde anterior, registrado em 5 de julho, tinha sido 224,2 milhões de transações, com valor ainda recorde de R$ 119,4 bilhões.
“Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, afirmou, em nota, o BC.
O Pix deve ultrapassar os cartões de crédito como líder no mercado local de compras online já no ano que vem, antes do esperado inicialmente, segundo estudo da empresa brasileira de pagamentos Ebanx divulgado nesta segunda-feira, 9. O Pix foi lançado pelo Banco Central no final de 2020, tornando-se rapidamente uma das ferramentas mais usadas para transferências de dinheiro ou compras, já que oferece transações gratuitas e liquidadas instantaneamente.
O estudo, baseado em dados da empresa de pesquisa e inteligência PCMI, mostrou que o Pix deve responder por 44% do mercado de pagamentos online do Brasil até o final de 2025, enquanto os cartões de crédito teriam uma fatia de 41%.
Uma versão anterior do estudo divulgada no início deste ano havia projetado que o Pix praticamente igualaria os cartões de crédito no mercado online local somente até o final de 2026. De acordo com o Banco Central, até o final de 2022, cerca de 71,5 milhões de brasileiros foram incluídos no sistema financeiro por meio do Pix.
Novas funcionalidades
O BC deve lançar novos recursos do Pix nos próximos anos, incluindo a opção de pagar em parcelas, o que pode torná-lo uma ameaça maior aos cartões de crédito.
Enquanto isso, a perspectiva para cartões de crédito não mudou muito em relação ao estudo anterior, com ambos prevendo um declínio da fatia de 49% do mercado de ecommerce detida em 2023.
Para a diretora de desenvolvimento de mercados para América Latina da Ebanx, Juliana Etcheverry, o Pix não deve matar os cartões. “A indústria de cartões também está investindo em protocolos, em recursos que também os fariam continuar crescendo no mercado.”
(Fonte: istoedinheiro.com.br)
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