Além das placas de inaugurações e de monumentos da cidade, feitas em bronze, agora até as peças do mesmo material, como puxadores e molduras das fotos das sepulturas do Cemitério São João Batista, no Centro de Nova Friburgo, são alvos dos ladrões.
A Voz da Serra recebeu a denúncia de que os puxadores já foram retirados de quase 400 jazigos, além das fotos que foram recolhidas pelos funcionários, responsáveis pela manutenção do espaço, depois que os ladrões retiram as molduras de bronze. O material é escolhido pelos criminosos pelo alto valor no mercado.
A Prefeitura de Nova Friburgo informou, através de nota que confirma os furtos recorrentes no maior cemitério da cidade. De acordo com a prefeitura, a Guarda Civil Municipal (GCM) já reforçou as rondas nos cemitérios, de modo a mitigar esse problema. A nota informou ainda que “diversas fotos que identificavam as sepulturas foram recuperadas e serão recolocadas em seus respectivos jazigos. Também foi registrado um boletim de ocorrência na delegacia para que o caso possa ser investigado pelas autoridades policiais.”
Essa não é uma prática exclusiva de Nova Friburgo. Uma matéria de O Globo, publicada no dia 01/05/2023, mostrou que várias sepulturas e mausoléus do Cemitério São João Batista, no bairro Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, onde estão sepultados até personalidades históricas, estão sendo alvos dos criminosos, que chegam a furtar até estátuas de bronze, além das placas, molduras de fotos e puxadores dos túmulos.
Furtos de placas de inauguração e de identificação de monumentos
O jornalista Girlan Guilland, profundo conhecedor e apaixonado pela história e monumentos da cidade, denunciou em suas redes sociais os furtos das placas de bronze, ocorridos no final de 2021 e início de 2022. Na ocasião, o responsável pelos furtos e o receptador das peças foram detidos, mas liberados em seguida por não haver flagrante. “Tenho uma estimativa de que entre o Natal de 2021 e o Revéillon, tenham sido furtadas cerca de 40 placas, em toda a cidade. Só na Praça Getúlio Vargas contei umas oito; na Via Expressa, mais uma meia dúzia”, enumerou ele.
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