Outubro teve geração de vagas em quase todos os setores

Somente o comércio fechou o décimo mês do ano com saldo negativo em Nova Friburgo. Lojas demitiram 56 funcionários, aponta o Caged
quarta-feira, 30 de novembro de 2022
por Christiane Coelho (Especial para A VOZ DA SERRA)
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O mês de outubro fechou com a geração de mais 103 vagas de trabalho em Nova Friburgo. No período houve 1.659 admissões e 1.556 desligamentos. Com quase todos os setores abrindo vagas, o comércio surpreendeu, principalmente por já estarmos próximos ao fim do ano, com menos 56 postos de trabalho no décimo mês do ano. O setor registrou 562 admissões e 618 desligamentos em outubro. Os dados são das Estatísticas Mensais do Emprego Formal, do Novo Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Previdência, divulgados nesta semana. 

O setor de serviços foi o que mais gerou vagas, com saldo de 116. Foram 585 admissões e 469 desligamentos. Depois aparece o setor de construção civil com mais 22 postos de trabalho, resultado de 41 contratações e 41 demissões. A indústria gerou 19 vagas em outubro, com 443 admissões e 424 desligamentos e a agropecuária contribuiu no levantamento com mais duas vagas, resultado de seis admissões e dois desligamentos.

O acumulado do ano também é positivo em Nova Friburgo, com mais 1.147 vagas no mercado de trabalho, entre janeiro e outubro. O setor que mais empregou foi o de serviços, com 1.580 novos postos. E, um dos setores mais importantes da cidade, o da indústria foi o que registrou maior fechamento de vagas, com menos 653 postos de trabalho. Apesar da queda na geração de emprego em outubro, o comércio acumula saldo positivo de 44 novas vagas.

Em setembro, 219 novas vagas

Comparado com o mês anterior, setembro de 2022, houve queda de 53% na geração de empregos em outubro. Em setembro foram 219 vagas novas no mercado de trabalho. E ao comparar com outubro de 2021, houve queda de 31% em outubro de 2022 na geração de empregos na cidade. No mesmo mês do ano passado, o setor de serviços também foi o que mais contratou, com 128, novas vagas e o setor que mais fechou neste mês foi a construção, com menos 18 vagas

Nos últimos 12 meses, entre novembro de 2021 e outubro de 2022, a cidade registrou 663 novas vagas. Nesse período, o melhor mês em criação de empregos foi abril, 537 novos postos. E o pior foi dezembro de 2021, com menos 439 vagas.

A indústria foi o setor que mais fechou postos de trabalho nos últimos 12 meses, com corte de 900 postos. E o serviço foi o que mais impulsionou a geração de empregos no município, com 1.538 novas vagas.

Em todo o ano passado, a indústria foi a maior geradora de empregos em Nova Friburgo, com 977 novas vagas. Em segundo lugar, vem o setor de Serviços, com 943 novos postos. O comércio ficou em terceiro lugar, criando mais 462 vagas formais e a construção civil fechou 2021 com 76 novos postos de trabalho. A agropecuária foi o único setor que fechou o ano com resultado negativo de menos três vagas formais.

Estado do Rio criou mais de 177 mil novos empregos neste ano

Pelo décimo mês consecutivo, o Estado do Rio de Janeiro atingiu resultados positivos na geração de empregos formais, com a criação de 8.677 postos de trabalho com carteira assinada em outubro. No acumulado do ano, os saldos apontam que, de janeiro a outubro, foram gerados 177.202 empregos formais. Os dados são do Novo Caged.

A análise, feita pelo Observatório do Trabalho da Secretaria de Estado de Trabalho e Renda, identificou que, nos dez primeiros meses deste ano, os setores de atividade econômica do setor de serviços, construção e indústria foram os maiores responsáveis pelo crescimento do número de contratações. Juntos, criaram 176.538 postos de trabalho.

Em outubro, os setores que mais impulsionaram as contratações foram os setores de serviços e comércio, seguidos por indústria e construção civil. Todos apresentaram saldo positivo na criação de empregos com carteira assinada.

Na análise mensal, também foi verificada a divisão por gênero, que mostrou que os homens ocuparam 56% das posições de trabalho e as mulheres, 44%. Por idade, o maior saldo de vagas ficou entre os jovens de 18 a 24 anos e, por escolaridade, a maioria dos postos de trabalho foi ocupada por pessoas com ensino médio completo. 

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