Na manhã de quinta-feira, 8, a Polícia Federal deflagrou, no Rio de Janeiro, a Operação Token Free com o objetivo de cumprir seis mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão em desfavor de membros de uma organização criminosa altamente especializada em crimes bancários, especialmente contra a Caixa Econômica Federal.
Estima-se que os investigados movimentaram mais de R$ 51 milhões em cerca de dois anos de atuação. Além dos mandados, cumpridos no Rio de Janeiro, em São Paulo e Pernambuco, a 5ª Vara Federal Criminal da capital fluminense autorizou a apreensão de bens no valor de até R$ 51 milhões.
As investigações, que tiveram início a partir de informações da Centralizadora de Segurança da Caixa, apontam que a organização criminosa praticava golpes por aplicativo de mensagens instantâneas e contra a previdência social.
Os crimes bancários iniciavam com a subtração de tokens de funcionários da Caixa. Uma vez em posse dos tokens, os criminosos acessavam os sistemas bancários e autorizavam transações e saques em caixas automáticos. Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato, furto mediante fraude, falsidade documental e outros que poderão surgir no decorrer da investigação.
Preso por fraude em Friburgo
Na quarta-feira, 7, foi preso em uma agência da Caixa, no centro da capital, um homem que era investigado pela delegacia da PF de Macaé. Contra ele haviam dois mandados de prisão em aberto, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF). Ele é acusado de, em outubro do ano passado, ter obtido um contrato de financiamento fraudulento em uma agência da Caixa em Nova Friburgo. O homem já havia sido condenado por crime semelhante.
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