Esta sexta-feira, 23, é dia de São Jorge e feriado estadual em honra ao santo guerreiro que é padroeiro do Estado do Rio de Janeiro. Seus muitos devotos costumam lotar igrejas e participar de eventos festivos, como a tradicional cavalgada que reúne todos os anos milhares de cavaleiros que percorrem as ruas de Nova Friburgo seguindo o andor com a imagem do santo. Mas esse ano, por causa da pandemia do coronavírus, não haverá celebrações e eventos.
O santo
O santo guerreiro tem uma história repleta de fé, resistência e força. Popular entre milhões de pessoas, tem sua devoção compartilhada entre o cristianismo, umbanda e candomblé. Sabe-se que o Santo Guerreiro era filho de pais cristãos e nasceu na região da Capadócia. Criado na Palestina e promovido a capitão do exército romano, Jorge não escapou da conhecida perseguição aos cristãos, propagada pelo imperador Diocleciano.
Mesmo sendo alvo de pressões e torturas para desistir de sua fé, Jorge permaneceu forte e fiel. No dia 23 de abril de 308, ele foi enviado a morte por degolamento. E como um verdadeiro guerreiro da fé, lutou até o fim de sua vida pelo seu propósito, tal atitude teve tanta repercussão que serviu de exemplo para a conversão de diversas pessoas ao cristianismo, inclusive a esposa do próprio imperador.
São Jorge foi nomeado padroeiro de muitos países como Inglaterra, Lituânia, Portugal e algumas regiões da Espanha. O que se tem conhecimento é que, para a Igreja Católica, o simbolismo do dragão pode ser visto como o mal e a sua vitória sobre ele representa a vitória por ter resistido as torturas do imperador Diocleciano em fazê-lo desistir de sua fé. Independente das lendas e versões criadas, a celebração a São Jorge sobrevive até hoje como um símbolo de força e mártir da fé cristã.
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