Lego, histórias em quadrinhos e ilusionismos conquistam o universo infantil

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022
por Jornal A Voz da Serra
Lego, histórias em quadrinhos e ilusionismos conquistam o universo infantil

28 de Janeiro - Dia Internacional do Lego. Criado pelo dinamarquês e marceneiro de profissão, Ole Kirk Christiansen, em 1934, o Leg Godt, mundialmente conhecido como Lego, significa "brincar bem". Inicialmente, as peças eram feitas de madeira, mas, ao final da 2ª Guerra Mundial, com a escassez de madeira Ole passou a usar um plástico injetado denominado Acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS). 

Quase centenário, esse brinquedo é formado por vários módulos de tamanhos diferentes, os quais se encaixam perfeitamente, originando diversas combinações. No final dos anos 1950, tornou-se popular em todo o mundo, e em 1985 chegou ao Brasil, com a inauguração de uma fábrica em Manaus (AM). 

Baseado em quatro princípios — qualidade, segurança, criatividade e imaginação, o brinquedo contribui para o desenvolvimento das crianças de qualquer faixa etária. Por todos esses atributos, o Lego se tornou um brinquedo universal, sobrevivendo a todo tipo de novidades que surgem no mercado infantil. 

30 de Janeiro - Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos. Em 1869, o periódico Vida Fluminense publicou a primeira das aventuras do “Nhô Quim” ou “Impressões de uma viagem à Corte”, escrita e desenhada por Ângelo Agostini. O personagem central era um caipira, hoje um dos símbolos da cidade de Piracicaba (SP). A explicação para a escolha da data está no fato de ter sido nesse dia, e naquele ano, que foi publicada a primeira história em quadrinhos brasileira: “As Aventuras de Nhô-Quim”, do cartunista Agostini.

31 de Janeiro - Dia Mundial dos Mágicos. É celebrado nesta data em homenagem àquele que é considerado o padroeiro desses artistas: São João Bosco. Entre as formas de entretenimento que já foram desenvolvidas ao longo da história, talvez a mágica seja a mais instigante. Os truques de ilusionismo e a habilidade das técnicas desenvolvidas pelos profissionais dessa arte, como fazer aparecer e desaparecer objetos diante dos olhos do público, confundindo sentidos, sempre deixaram e deixam atônitos a plateia.

A imaginação  em ação

A brincadeira constitui um incentivo ao desenvolvimento de novas habilidades e à busca de explicações, pois, para as crianças, é sempre mais agradável trabalhar sobre situações imaginárias e hipotéticas, seguindo determinadas regras.

Os jogos e as brincadeiras são fontes de felicidade e prazer que se fundamentam no exercício da liberdade e, por isso, representam a conquista de quem pode sonhar, sentir, decidir, arquitetar, aventurar e agir, com energia para superar os desafios da brincadeira, recriando o tempo, o lugar e os objetos.

Brincar é colocar a imaginação em ação. O bom jogo não é aquele que a criança pode dominar corretamente, o importante é que a criança possa jogar de maneira lógica e desafiadora, e que o jogo proporcione um contexto estimulador para suas atividades mentais e amplie sua capacidade de cooperação e libertação.

Nesse sentido, o lúdico tem caráter de liberdade e subversão da ordem que contrapõe a lógica da produtividade; indica pistas para definição de papéis sociais e da cultura humana subjetiva.

As brincadeiras estabelecem a relação entre o mundo interno do indivíduo — imaginação, fantasia, símbolos — e o mundo externo, em realidade compartilhada com os outros. Ao mesmo tempo, ao brincarem, as crianças vão criando condições de separarem esses dois mundos e de adquirirem o domínio sobre eles.

Através da brincadeira, a criança se apropria da realidade, criando um espaço de aprendizagem em que possam expressar, de modo simbólico, suas fantasias, desejos, medos, sentimentos, sexualidade e agressividade.

Nos jogos, a criança começa a estabelecer e entender regras constituídas por si e/ou pelo grupo. Desse modo, estará elaborando e resolvendo conflitos e hipóteses de conhecimento e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a capacidade de entender pontos de vista diferentes do seu ou de fazer-se entender e de coordenar o seu ponto de vista com o do outro.

Por meio dos jogos, pode se criar uma série de situações que envolvam equilíbrio e outros desafios corporais para crianças com uso de objetos, de obstáculos e alvos. Combinados entre si, os jogos podem garantir situações significativas de aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento cognitivo e social da criança. Em grupo, os jogos também podem contribuir para desenvolver a solidariedade e a cooperação.

(Fonte: https://educador.brasilescola.uol.com.br/)

 

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