João Batista Pinto é jardineiro e há mais de 20 anos começou a fazer cestos de taquara e bambu, aproveitando o que encontrava caído nos jardins que cuidava e em matas perto das casas onde exercia sua profissão. Com essa iniciativa dava um destino ao material descartado naturalmente. Até que decidiu incorporar ao seu artesanato, um novo tipo de material, que nada tinha a ver com natureza, muito pelo contrário: o plástico. Chamava sua atenção a quantidade desse tipo de lixo, encontrado em qualquer lugar, jogado até nas ruas.
Quando aumentou sua produção e começou a ter dificuldades para encontrar bambu e taquara suficientes para produzir a quantidade que gostaria, foi substituindo cada vez mais a matéria prima de seus cestos por plásticos, um ‘artigo’ disponível, e farto. “Para encontrar bambu ou taquara eu tinha que buscar no mato, e daí precisava que alguém fizesse isso pra mim. Então, comecei a preferir mais o plástico, que eu mesmo consigo em lojas madeireiras como doação, sem problema. E assim, penso que o plástico não vai parar nos rios ou mesmo na mata, poluindo tudo. Além disso, o cesto feito desse material é mais resistente ao sol e à chuva, dura muito mais tempo. É uma maneira de reciclar”, explicou.
Os cestos têm quatro tamanhos diferentes e custam entre R$ 70, R$ 100, R$ 120 e R$ 150. Para adquirir qualquer um deles, fazer contato pelo telefone (22) 9 9766 8050.
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