Em meio a atual pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Saúde recomenda à população o uso de máscaras, incluindo as de tecido. Anteriormente, o uso de máscaras em pessoas saudáveis, para proteção contra o vírus, foi desaconselhado. A recomendação de usar máscaras alcançava somente profissionais de saúde e pessoas que apresentavam sintomas de gripe.
O Governo Federal ressalta que profissionais de saúde e pacientes com suspeita de coronavírus devem ter prioridade no uso de máscaras cirúrgicas e de maior proteção, como a N-95. Os especialistas destacam que higiene e distanciamento social são tão ou mais importantes, mas dizem que as máscaras são úteis principalmente para evitar que pessoas que têm o vírus o transmitam, e menos para proteger quem as usa.
O uso das máscaras de tecido, no entanto, tem sido uma saída para a população, já que as máscaras cirúrgicas estão em falta no mercado devido a grande procura nos últimos meses.
A adoção de máscaras não tem a ver apenas com orientações de governo, mas também com a cultura de cada país. Em Buenos Aires, na Argentina foi anunciada multa de até R$ 6,2 mil para quem for flagrado sem usar máscaras. Em algumas partes da Ásia, o uso da máscara tem sido o padrão, por exemplo, na China continental, Hong Kong, Japão, Tailândia e Taiwan. Alguns países europeus, onde o uso de máscaras não é tão comum, começam a adotá-las. A República Tcheca tornou obrigatório o uso de cobertura para o nariz e a boca em espaços públicos. O governo austríaco anunciou que vai tornar obrigatório o uso de máscaras em supermercados. Autoridades de saúde dos Estados Unidos estão discutindo recomendar coberturas faciais para todos quando saírem em público. Em Nova York o governador anunciou que o uso de máscaras será obrigatório.
Por que as pessoas não usam máscaras?
Não seria a hora de publicar algum decreto em Nova Friburgo determinando o uso de máscaras em locais públicos? Boa parte dos friburguenses tem circulado livremente pelas ruas e sem usar máscaras. Em época de pandemia o bom senso deveria "falar mais alto" ao invés relatar uma série de desculpas como: "Não consigo respirar direito com a máscara", "O elástico me incomoda muito", "O cheiro do tecido é horrível", entre outros. Sabe-se, portanto, que é difícil incluir um item que nunca fez parte da rotina da maioria da população, porém, cabe a todos se "forçar" a isto neste momento.
Como fazer a sua máscara seguindo as recomendações do Governo
- A máscara é individual e não pode ser dividida com ninguém;
- A máscara pode ser usada até ficar úmida - depois desse tempo, é preciso trocar. Então, o ideal é que cada pessoa tenha pelo menos duas máscaras de pano;
- A máscara serve de barreira física ao vírus. Por isso, é preciso que ela tenha pelo menos duas camadas de pano, ou seja, dupla face;
- É importante ter elásticos ou tiras para amarrar acima das orelhas e abaixo da nuca. Desse jeito, o pano estará sempre protegendo a boca e o nariz e não restarão espaços no rosto;
- Use a máscara sempre que precisar sair de casa. Saia sempre com pelo menos uma reserva e leve uma sacola para guardar a máscara suja, quando precisar trocar;
- Chegando em casa, lave as máscaras usadas com água sanitária, deixando de molho por cerca de 30 minutos;
- Para cumprir essa missão de proteção contra o coronavírus, serve qualquer pedaço de tecido, vale desmanchar aquela camisa velha, calça antiga, cueca, cortina, o que for.
Como se prevenir do coronavírus
- O vírus, ao ar livre desidrata, seca e morre: ele necessita sair do doente infectado e entrar pela boca, nariz ou olhos da vítima sadia e assim infectar mais um e causar a doença nele;
- Se esse vírus cair em um local exposto à luz solar (ao meio dia) morre em 2 ou 3 minutos, em tempo nublado, uns 15 minutos;
- Se esse vírus sair do doente num lugar sem luz solar incidindo diretamente nele, um local sombreado como dentro de casa ou dentro de algum veículo e o vírus cair sobre papel, madeira, roupas e cabelos, ele sobrevive por 6 horas;
- Se o vírus cair sobre superfícies lisas, sombreadas e frias como vidro, mármores, azulejos, metais lisos, ele sobrevive por 12 horas;
- Mesmo sendo muito pequenos os vírus, num espirro ou simplesmente uma pessoa falando está batendo a língua no céu da boca e nos dentes e isso vai espirrando gotículas invisíveis cheias de vírus que saem da boca. Mesmo apenas a respiração do doente já é suficiente para liberar vírus no ar;
- Isolamento social. A pessoa infectada pode não apresentar sintomas mas está produzindo trilhões de vírus em seu organismo e esses vírus saem pela respiração dela;
- Higiene correta: ao usar um transporte público, uber ou estiver trabalhando, não passar os dedos nos olhos, na boca e nem no nariz. Ao chegar em casa, não tocar em nada e nem em ninguém antes de lavar as mãos;
- Retire a roupa que usou e pendure num local de pouco movimento e deixe a roupa lá por no mínimo 8 horas, lembre que sobre a roupa os vírus ficam vivos por 6 horas. você pendura as roupas à noite e de manhã eles estarão mortos. assim você poderá usar a roupa novamente;
- Lave os cabelos: o vírus é altamente sensível ao ph básico do sabão, sabonete, detergente; o shampoo não é muito eficiente ph quase neutro, use sabonete nos cabelos, é melhor;
- Ao tocar maçanetas, torneiras ou qualquer superfície lisa onde outras pessoas tocaram antes, não toque seus olhos, nariz nem boca. Lave as mãos o quanto antes. Não toque sua máscara com as mãos, somente para descartá-la. Evite coçar o nariz mesmo se estiver com a máscara. Lave as mãos e descarte-a, quando necessário;
- Se possível durmam em cômodos diferentes da casa;
- Desinfetantes: o vírus é altamente vulnerável a qualquer desinfetante, água sanitária, lysoform, pinho sol e, com destaque o álcool etílico porque esse pode ser aplicado sobre a pele mas os outros não. As autoridades recomendam para a população o uso do álcool gel 70%;
- Use máscara todas as vezes que sair de casa, ou se for chegar perto de alguém. Evite tocar sua máscara com as mãos. O ideal é trocá-la após 2 horas de uso;
- Evitem todas as formas de aglomerações. Fiquem em casa! Assim, logo venceremos essa pandemia.
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