O governo federal publicou a portaria que aumenta para R$ 7.087 o teto dos benefícios pagos pelo INSS. O reajuste de 10,16%, baseado no novo salário-mínimo e na variação do INPC, vale apenas para quem estava recebendo os pagamentos em 1º de janeiro de 2021. Os segurados que começaram a receber benefícios do INSS a partir de fevereiro de 2021 terão percentual menor de reajuste porque não receberam 12 meses cheios de pagamentos. Assim, o percentual de reajuste fica menor quanto mais tarde for a data de início do benefício.
Com o reajuste de 10,16% para beneficiários do INSS que recebem valores acima de um salário-mínimo, o aumento será pouco menor que o do salário-mínimo, que teve alta de 10,18%, ou de R$ 112 em relação ao valor vigente (R$ 1.100) no ano passado, mas incorporou quase R$ 2 como compensação pelo reajuste do salário-mínimo abaixo da inflação em 2021.
Em 2021, o reajuste foi de 5,45% para beneficiários do que recebem acima de um salário-mínimo. Já para quem ganhava um salário-mínimo, o percentual foi de 5,26%.
De acordo com o INSS, dos 36 milhões de benefícios pagos, 23 milhões recebem o valor do salário-mínimo, ou seja, 36% do total ganham acima do piso nacional.
Quem ganha o benefício no valor de um salário-mínimo recebe primeiro. O calendário referente a janeiro começa no dia 25. Já para quem recebe acima do piso nacional, os pagamentos serão a partir de 1º de fevereiro. Os pagamentos são realizados levando em conta o número final do benefício, sem considerar o último dígito que aparece depois do traço.
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