A Polícia Civil investiga um caso de feminicídio ocorrido no município vizinho de Sumidouro, na noite da última quinta-feira, 2. A farmacêutica Yasminny Couto Ribeiro, 28, foi morta a tiros, ao chegar em casa, na localidade rural de Campinas, onde também trabalhava na farmácia de sua propriedade, na Rua João Faustino Lopes. Segundo as investigações da 111ªDP (Sumidouro), os tiros foram disparados a queima roupa pelo ex-namorado da vítima, de identidade e idade não reveladas pela polícia. O acusado foi localizado e preso.
Segundo o delegado Hebert Tavares, o rapaz inicialmente negou a autoria do crime, mas depois, ao ser interrogado, confessou a violência alegando ter tido um surto psicótico motivado por uma depressão. Yasminny foi alvejada por pelo menos quatro disparos de revólver 38 e morreu no local. O acusado, de acordo com a polícia, se escondeu no quintal da casa dela e permaneceu em tocaia, esperando-a chegar do trabalho. i
Ainda de acordo com as investigações da polícia, o assassinato teria sido motivado por ciúmes, já que o acusado não se conformava com o término do relacionamento com a farmacêutica. O acusado foi preso em uma ação conjunta das polícias Civil e Militar após ser localizado através de informações de populares e das imagens de câmeras de monitoramento das imediações do local do crime. Ele foi conduzido para a Delegacia Legal de Teresópolis e transferido na manhã desta sexta-feira, 3, para um presídio no Rio de Janeiro (Benfica), onde passará por audiência de custódia.A arma foi recuperada em um clube de Sumidouro, que seria de propriedade da família do acusado.
Conselho de Farmácia pede punição
O Conselho Regional de Farmácia do Estado do Rio de Janeiro (CRF-RJ) usou as suas redes sociais para lamentar a morte de Yasminny publicando a nota: “O CRF/RJ lamenta profundamente o assassinato da dra. Yasminny Couto Ribeiro. Ela expressava seu orgulho de ser farmacêutica e a felicidade com a farmácia recém-inaugurada. Estamos extremamentes consternados com sua morte. O CRF/RJ requer que o caso seja devidamente apurado e o autor deste crime inaceitável e bárbaro seja punido. O Conselho se solidariza com os familiares e amigos e envia as mais sinceras condolências”, diz a nota de pesar.
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