Estado se mantém na 2ª posição no ranking nacional de geração de vagas

Em setembro foram criados mais de 19 mil postos de trabalho nos municípios fluminenses. No Brasil, desemprego cai para 6,4%
quinta-feira, 31 de outubro de 2024
por Jornal A Voz da Serra
(Foto: Freepik)
(Foto: Freepik)

O Estado do Rio de Janeiro consolidou, em setembro, sua posição como o segundo que mais gerou empregos com carteira assinada no Brasil. O anúncio foi feito pelo Governo do Estado nesta quinta-feira, 31 de outubro. Foram criados nos municípios fluminenses 19.740 postos de trabalho no nono mês do ano, resultado 6,0% superior ao de agosto, que chegou a 18.618 vagas. Já nos últimos 12 meses, de outubro de 2023 a setembro de 2024, foram gerados 171.762 novos postos de trabalho, colocando o Estado do Rio também em 2º lugar no ranking nacional. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

“Trabalhamos para o crescimento consistente dos empregos e da renda da população, desenvolvendo ações que estimulem o empreendedorismo, incentivem a produtividade e a competitividade nos segmentos empresariais, e aqueçam ainda mais o mercado de trabalho fluminense. Os resultados divulgados são indicadores relevantes do progresso que temos alcançado e do ciclo virtuoso que vive a economia do estado”, destacou o governador Cláudio Castro.

A análise do Novo Caged, realizada pelo Observatório do Trabalho da Secretaria de Trabalho e Renda, identificou que, em setembro, mais uma vez, quatro dos cinco setores de atividade econômica analisados apresentaram saldo positivo. O destaque ficou com o setor de Serviços, que gerou 11.908 empregos, seguido pelo Comércio, com 4.177. A capital, Rio de Janeiro, foi o município que mais criou postos formais de trabalho em setembro: 11.833. Em seguida, destacam-se Macaé (1.448), Duque de Caxias (1.344), Nova Iguaçu (898) e Niterói, que gerou 829 oportunidades. “O Rio de Janeiro mostrou, mais uma vez, sua força econômica na criação de novos empregos”,  ressaltou o secretário de Trabalho e Renda, Felipinho Ravis.

Em setembro, as mulheres aumentaram sua presença nas novas vagas em 12,2%, ocupando 9.537 das posições, enquanto os homens aumentaram em 0,8%. Por idade, o maior saldo de vagas ficou entre as pessoas de 18 a 24 anos e, por escolaridade, a maioria dos postos de trabalho foi ocupada por quem tinha o Ensino Médio completo.

Em Friburgo

Os bons resultados de setembro, refletem na geração de oportunidades também em outubro. Em Nova Friburgo, a Casa do Trabalhador, vinculada ao Sistema Nacional de Emprego (Sine) manteve a média de aproximadamente 500 novos postos de trabalho cadastrados a cada semana. A Casa do Trabalhador encaminha candidatos a empresas e empreendedores do município.    

Menos desemprego

O bom êxito do Estado do Rio na geração de vagas reflete a positividade do setor no cenário nacional. A taxa de desocupação recuou para 6,4% no trimestre de julho a setembro de 2024. O resultado é 0,5 ponto percentual (p.p.) menor se comparado ao período anterior entre abril e junho de 2024, quando ficou em 6,9%. Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2023, a queda é 1,3 p.p. Naquele momento a taxa era 7,7%. 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que divulgou os dados nesta quinta-feira, “essa é a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), do IBGE, iniciada em 2012, superando apenas a taxa do trimestre encerrado em dezembro de 2013 (6,3%)”.

A população desocupada, que é o número de pessoas que não estavam trabalhando e procuravam por uma ocupação, diminuiu para 7,0 milhões. Conforme o IBGE, desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 este é o menor contingente. “Com recuos significativos nas duas comparações: - 7,2% no trimestre, ou menos 541 mil pessoas buscando trabalho, e - 15,8% frente ao mesmo trimestre móvel de 2023, ou menos 1,3 milhão de pessoas”, completou o IBGE no texto da divulgação. 

Na visão da coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, a trajetória de queda da desocupação resulta da contínua expansão dos contingentes de trabalhadores que estão sendo demandados por diversas atividades econômicas.

O número de trabalhadores do país registrou novo recorde da Pnad Contínua ao subir para 103,0 milhões. O crescimento da população ocupada avançou 1,2% no trimestre, ou mais 1,2 milhão de trabalhadores. Na comparação anual, aumentou 3,2%, o percentual é equivalente a mais 3,2 milhões de pessoas ocupadas. (Com informações da Agência Brasil)

Publicidade
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Apoie o jornalismo de qualidade

Há 79 anos A VOZ DA SERRA se dedica a buscar e entregar a seus leitores informações atualizadas e confiáveis, ajudando a escrever, dia após dia, a história de Nova Friburgo e região. Por sua alta credibilidade, incansável modernização e independência editorial, A VOZ DA SERRA consagrou-se como incontestável fonte de consulta para historiadores e pesquisadores do cotidiano de nossa cidade, tornando-se referência de jornalismo no interior fluminense, um dos veículos mais respeitados da Região Serrana e líder de mercado.

Assinando A VOZ DA SERRA, você não apenas tem acesso a conteúdo de qualidade, mantendo-se bem informado através de nossas páginas, site e mídias sociais, como ajuda a construir e dar continuidade a essa história.

Assine A Voz da Serra

TAGS: