Estácio promove videoconferência sobre jornalismo investigativo

A VOZ DA SERRA será o protagonista da explanação sobre série de reportagens em 2004 que relatou a prostituição na cidade
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
por Jornal A Voz da Serra
A notícia sobre o prêmio na primeira página do jornal (Arquivo AVS)
A notícia sobre o prêmio na primeira página do jornal (Arquivo AVS)

Nesta quinta-feira, 29, a partir das 18h, será realizada uma videoconferência com o tema “Jornalismo investigativo e os novos modelos de negócios digitais” com os professores Ricardo França e Jorge Maroun. A live faz parte da Semana de Comunicação da Universidade Estácio de Sá - campus Nova Friburgo. A VOZ DA SERRA será o protagonista da explanação - para cerca de mil estudantes de Friburgo e outros campi, via internet. Quem desejar participar, é só acessar o link

Ricardo França vai falar sobre jornalismo investigativo num recorte de tempo das décadas 80/90 (jornalismo analógico) e 2000/2020 (jornalismo digital). Ele vai destacar aspectos do início da era digital - quando o jornalismo transformou-se de forma radical, com o leitor passando a ter um papel de protagonista nos diversos canais e plataformas das redes sociais.

A VOZ DA SERRA entra nesse contexto, no período de transição do modelo analógico para o digital, quando houve o processo de informatização das redações e o surgimento das mídias sociais. Foi nesse recorte temporal que aconteceu a primeira grande parceria entre a universidade e um jornal para a produção da série de reportagens publicada em 2004, “Sexo &Cia.: O mercado do prazer em Nova Friburgo”, que abordou a prostituição masculina e feminina na cidade; as políticas públicas de saúde, frente a esta realidade (prevenção do HIV), a exploração do rufianismo de jovens friburguenses, entre outros subtemas de grande relevância social. A série foi produzida por estudantes de jornalismo da Estácio Friburgo. 

A série de reportagens - publicada em um capítulo/dia, durante um mês, fez com que as edições de A VOZ DA SERRA, à época, esgotassem nas bancas. Leitores chegavam a reservar com os jornaleiros, todos as edições da semana, para acompanhar os capítulos da série que foi um grande sucesso da versão impressa do jornal nos últimos tempos.   

Além de ter sido um fenômeno editorial incentivado pelo então diretor de A VOZ DA SERRA, Laercio Ventura e também por Ulysses Serra (ex-diretor do campus da Estácio Friburgo), a série "Sexo & Cia", foi laureada com uma moção de louvor da Câmara de Vereadores; virou pauta de debates em rádios, plenário da Câmara, escolas, cursos e foi elogiada até pelo Ministério Público de Nova Friburgo, sendo contemplada ainda com o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, o único de dimensão nacional na área jornalística, desse naipe que a cidade de Nova Friburgo já conquistou até hoje, desde a sua fundação. 

“A série Sexo & Cia só foi possível graças a visão de dois homens que uniram a academia e o mercado. Dr. Ulysses Serra e Laercio Ventura. Essa união inédita permitiu moção na Câmara Municipal de Nova Friburgo, Prêmio Nacional da OAB do Rio Grande do Sul de Direitos Humanos sobre uma investigação de 30 dias com A VOZ DA SERRA. Com essa união, a Estácio referenda que está sempre aberta para A VOZ DA SERRA, nossa eterna parceira de projetos como esse para futuramente conseguirmos outros prêmios como este”, relatou o professor Jorge Maroun, atual coordenador do curso de Jornalismo da Estácio Friburgo. 

Ricardo França foi professor da primeira turma do curso de Jornalismo do campus local da Estácio, que completa 19 anos. Ajudou a conduzir, na condição de professor orientador, a coordenação das reportagens que, reunidas em uma série de 30 capítulos, conquistou o 1º lugar de um Prêmio de Jornalismo Acadêmico de Direitos Humanos de dimensão nacional, em parceria com A VOZ DA SERRA. 

O prêmio foi concedido pelo Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) e Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Rio Grande do Sul, com o apoio da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (Arfoc-RS) e da Arfoc-Brasil, que visa estimular o trabalho dos profissionais do jornalismo na denúncia das violações e na vigilância ao respeito aos Direitos Humanos.

Sobre Ricardo França

Jornalista e poeta, Ricardo França formou-se em Comunicação Social pela Universidade Gama Filho, em 1992, e ingressou, no mesmo ano, como repórter da madrugada no jornal O Dia, no Rio de Janeiro. Cobriu casos de repercussão, como o assassinato da atriz Daniela Perez e as chacinas da Candelária e Vigário Geral. É membro permanente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), desde 2008.

Especialista em Segurança Pública e Direitos Humanos, foi coordenador e editor-chefe dos dois portais das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), no Rio, entre 2007 e 2013. Pós-graduado em Telejornalismo, Ricardo França atuou na mídia impressa, TVs, assessorias de imprensa e foi professor universitário de Comunicação Social. Ex-assessor de imprensa da Secretaria de Estado de Segurança do RJ (Seseg), das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) e Polícia Civil (PCERJ).

Detentor de vários prêmios literários, conquistou, enquanto repórter e professor, três prêmios jornalísticos de grande expressão, sendo um de dimensão nacional e, os outros dois, internacionais, sempre sob a temática de Segurança Pública, Sustentabilidade e Direitos Humanos.

 

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