O presidente da Câmara de Dirigentes (CDL) e do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Nova Friburgo, Braulio Rezende, revela que até agora o movimento do comércio da cidade próximo ao Dia das Mães apresentou retração de 4,8% na comparação com o mesmo período de 2020. Ele avalia que contribuíram para a queda as medidas restritivas adotadas em abril, com o fechamento das lojas em feriados seguidos e no sistema de rodízio de CNPJs, e diz esperar que nesta sexta-feira, 7, e no sábado, 8, o volume de vendas aumente, já que o Dia das Mães, celebrado no domingo, 9, é a segunda melhor no calendário do varejo, ficando atrás apenas do Natal.
Torcemos para que as vendas cresçam até este sábado, de forma a recuperarmos um pouco do muito que perdemos
Braulio Rezende
“O comércio de Nova Friburgo vive hoje a crise mais grave dos últimos anos. Enfrenta dificuldades sérias, que se prolongaram com a pandemia. O desemprego alto também afeta diretamente o desempenho do nosso setor: sem dinheiro, as pessoas não compram. Torcemos para que as vendas cresçam até sábado, de forma a recuperarmos um pouco do muito que perdemos”, destaca Braulio
A Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Nova Friburgo (Acianf) está promovendo uma campanha, em suas redes sociais, para evidenciar a importância dos consumidores prestigiarem o comércio local na compra de presentes para o Dia das Mães. A iniciativa pretende fortalecer o comércio friburguense tão prejudicado pela pandemia, principalmente as pequenas lojas. Comprando em Nova Friburgo, o consumidor garante o desenvolvimento econômico, empregos e renda para a cidade, acredita a Acianf.
"Depois de quase um mês com parte dos segmentos do comércio fechado, estamos otimistas para o Dia das Mães. Essa data é um momento muito especial, a segunda melhor do ano em vendas. Contamos com a colaboração de toda população friburguense para apoiar o comércio local nesse momento tão difícil que estamos enfrentando. É muito importante esse apoio de todos para promover o desenvolvimento econômico de nossa cidade”, informa Julio Cordeiro, presidente da Acianf.
Fecomércio tem boa expectativa
Segundo uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec-RJ), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro, há uma grande possibilidade de que o Dia das Mães deste ano supere as vendas do ano passado, porém ainda será inferior ao resultado pré-pandemia em 2019.
De acordo com a pesquisa, o índice de consumidores fluminenses que pretendem comprar presentes para as mães teve um aumento - de 55,8% (2020) para 61,8% (2021) - em 2019 essa porcentagem era de 80%. Já o gasto médio neste ano é estimado em R$ 143,10 por consumidor, o que pode representar uma movimentação de R$ 1,2 bilhão na economia do Estado do Rio. Em 2020 e 2019 os gastos médios por pessoa com a compra de presentes para as mães foram de R$ 150,48 e R$ 167,26, e o montante injetado na economia fluminense chegou a R$ 1 bilhão e R$ 1,7 bilhão, respectivamente. Já entre os que deixaram de comprar presentes no Dia das Mães nos dois últimos anos corresponde a 38,2%, em 2020 (44,2%) e 2019 (20%).
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