A Semana Santa é uma das celebrações mais importantes para os católicos. Durante sete dias, ela mobiliza fiéis em todo o mundo com homenagens, orações, meditações, retiros e muita devoção. No Brasil, a data é marcada também por tradições simbólicas que envolvem, além de muita fé, a reunião das famílias.
A presença de Jesus ressuscitado e sua trajetória de vida são os ápices das celebrações da Semana Santa, vista também como um período de conversão: tempo de pensar, rever a vida, mudar de rumo, reencontrar os propósitos e ações que conduzem para a construção de um mundo melhor, mais humano.
A Páscoa se origina da palavra em hebraico Pessach/ Pesach, que significa “a passagem”. Essa “passagem” está descrita no Antigo Testamento como a libertação do povo israelita da escravidão no Egito. A Páscoa era celebrada pelos judeus para comemorar a liberdade conquistada pelo seu povo. Já no Novo Testamento, a Páscoa remonta à celebração da passagem da morte para a vida, através da ressurreição de Jesus Cristo.
Sete dias com intensa programação religiosa
As celebrações católicas da Semana Santa têm início no domingo anterior à Sexta-Feira Santa; denominado Domingo de Ramos. Neste dia relembra-se a chegada de Jesus em Jerusalém sendo aclamado, iniciando um percurso histórico de sua vida marcada por algumas das passagens mais impressionantes do Evangelho: sua paixão, crucificação e morte de cruz, lembradas na sexta-feira santa e a ressurreição, no Domingo de Páscoa.
É quando acontece o Tríduo Pascal, que são três dias santos em que a Igreja faz memória aos últimos momentos de Jesus e sua ressurreição. Esse tríduo inicia-se ainda na quinta-feira santa com o rito do lava-pés e termina apenas no sábado santa, com a celebração da Vigília Pascal. Por isso a celebração da quinta-feira não tem bênção final. Ela segue na sexta-feira, na celebração da cruz, e termina com a bênção final da celebração da ressurreição da noite do Sábado de Aleluia.
A tarde da sexta-feira santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cristo no calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. Há um ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da santa cruz, momento em que ela é apresentada solenemente à comunidade. Na sexta-feira santa não se celebram missas, apenas a liturgia da santa cruz e a via-sacra.
Ao longo da Quaresma, muitos fiéis realizam a via-sacra como uma forma de meditar o caminho doloroso que Jesus percorreu até a crucificação e morte na cruz. A Igreja nos propõe esta meditação para ajudar a rezar e a mergulhar na doação e na misericórdia de Jesus que se doou para seus fiéis. Em muitas paróquias e comunidades, é realizada a encenação da Paixão, da Morte e da Ressurreição de Jesus Cristo por meio da veneração dos 14 lugares santos da Via-Crúcis.
Durante o sábado santo, a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e morte esperando sua ressurreição. A celebração acontece no sábado à noite. É uma vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis, tenham acesas as lâmpadas, como os que aguardam seu senhor chegar, para que, os encontre em vigília e os convide a sentar à sua mesa.
É o dia santo mais importante da religião cristã. Depois de morrer crucificado, o corpo de Jesus foi sepultado, ali permaneceu até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. A Páscoa marca a ressurreição de Cristo, a vitória da vida sobre a morte. Essa é a verdade na qual os cristãos são convidados a anunciar.
(Fonte: CNN Brasil; Dia Rural e Canção Nova)
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