Chuva prejudica venda de flores

Usadas para fazer oferendas para Yemanjá, tradicionais nas viradas do ano, as flores estão com vendas abaixo do esperado
sexta-feira, 30 de dezembro de 2022
por Christiane Coelho (Especial para A VOZ DA SERRA)
(Fotos: Henrique Pinheiro)
(Fotos: Henrique Pinheiro)
O floricultor Edmilson Abreu trabalha há 35 anos no Mercado de Flores, localizada no Bairro Ypu, cujo movimento costuma ser intenso nessa época do ano. Já é uma tradição as pessoas comprarem flores, principalmente palmas brancas ou amarelas para jogar no mar ou rios em agradecimento, ou para fazer pedidos à Yemanjá para o ano que se inicia. 

Nova Friburgo é, segundo a Embrapa, o maior produtor de flores de corte, no Estado, e o segundo do Brasil, atrás apenas de Holambra
Mas, segundo ele, esse ano, as vendas ainda estão aquém do esperado. “Estão bem abaixo do que estamos acostumados nessa época do ano. Acredito que será 50% menos que no ano passado”, disse Edmilson.

Segundo ele, o tempo chuvoso pode ser o motivo dessa queda na procura. “Acredito que muitas pessoas estão deixando de ir para a praia, devido à chuva”, avalia Edmilson, que havia apostado num aumento das vendas, depois de dois réveillons em meio à pandemia da covid-19.

As cores de flores mais vendidas nessa época são as brancas e amarelas, que estão sendo vendidas por R$30, a meia dúzia. Mas outras flores dessas mesmas cores também são muito procuradas. 

“Quem está descendo para Região dos Lagos deve dar uma paradinha aqui, porque na praia, uma palma, por exemplo, está sendo vendida pelo mesmo valor de meia dúzia aqui”, adverte Edmilson.

Município é o maior produtor e flores de corte

Nova Friburgo é, segundo a Embrapa, o maior produtor de flores de corte, no Estado, e o segundo do Brasil, atrás apenas de Holambra (SP), o maior do país. Aqui são cultivadas rosas, palmas, crisântemos, copos-de-leite, lírios, margaridas e tantas outras flores, em diversos distritos, como Vargem Alta, Riograndina, Conselheiro Paulino, Amparo e São Pedro da Serra.

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