A Prefeitura de Nova Friburgo, através da Secretaria Municipal de Governo, realizou na última sexta-feira, 17, no auditório do Complexo Educacional Nossa Senhora das Graças, no bairro Olaria, uma audiência pública sobre o transporte público. O prefeito Johnny Maycon participou, juntamente com o secretário de Governo, Rodrigo Ascoly; o procurador-geral, João Paulo Figueiró; o secretário municipal de Ordem e Mobilidade Urbana, Renato Souza; o subprocurador de Assuntos Administrativos, Fernando Guimarães; o subsecretário de Serviços Concedidos, Rodrigo Lima; o vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Professor André e o responsável pela execução do estudo sobre o transporte coletivo de passageiros por ônibus em Nova Friburgo, da Fundação Coppetec, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), professor Rômulo Orrinco.
O objetivo da audiência pública foi dar transparência ao estudo diagnóstico promovido pela UFRJ e à nova modelagem para a futura licitação do transporte público municipal, com apresentação técnica, seguida por esclarecimentos de dúvidas e perguntas pela população. Na ocasião, o secretário municipal de Governo, Rodrigo Ascoly, falou sobre as condições legais e de prestação do serviço encontradas nesta gestão, com número de ônibus urbanos em operação aquém do necessário.
Reestruturação
O prefeito Johnny Maycon destacou que está sendo elaborado um projeto mais moderno, onde serão alcançadas melhorias para a população friburguense, principalmente o cidadão que mora em comunidades mais distantes do centro da cidade.
A futura licitação do serviço de transporte coletivo do município é o caminho encontrado pela atual gestão para reestruturar e modernizar linhas, rotas e frotas de ônibus intramunicipais, contribuindo com a mobilidade urbana. O estudo apontou alternativas para um sistema que busque equilíbrio econômico-financeiro entre poder concedente e concessionária, remunerando por quilômetro rodado a empresa de ônibus que for contratada.
Foi proposto um novo sistema que faça uso mais adequado das possibilidades de economia de rede que estão atualmente latentes, aumentando a frequência média de horários de partidas das linhas a partir do uso intensivo e coordenado de integrações, criando novas rotas e linhas circulares.
O estudo identificou a necessidade de aprimoramento da topologia e operação atual, readequação do traçado das linhas, a concepção do plano operacional básico e a proposição de uma política tarifária garantindo, por exemplo, parâmetros mínimos em situações de demanda reduzida.
O novo sistema deverá investir também em uma maior utilização de veículos menores, como miniônibus e midiônibus, estímulo à centralidades urbanas para facilitação de viagens e concepção de linhas curtas de tarifa reduzida em complemento à política de integração atual. Propôs ainda a separação da prestação do serviço e o gerenciamento da bilhetagem eletrônica por empresas distintas.
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