A bola continua rolando nos gramados de Nova Friburgo, e os campeonatos de futebol amador da cidade vão tomando o rumo das definições neste mês de dezembro. Há poucos dias, por exemplo, o Barroso conquistou o tradicional torneio de Olaria, que movimentou o bairro mas populoso do município durante os últimos meses. Em paralelo, outras competições também são promovidas, à exemplo da Copa Arena do Esporte Tuti Fruti.
As semifinais do campeonato foram realizadas no último domingo, 4, no estádio Guilherme Gripp, no distrito do Amparo. O primeiro duelo decisivo colocou, frente a frente, as equipes do Córrego Dantas e do Mônaco, de Boa Esperança, distrito de Lumiar. Com toda a tensão que envolve uma partida que define finalistas, o jogo começou disputado, com as equipes buscando o gol a todo momento. Contudo, foi a estrela do jogador Breno, do Mônaco, que brilhou.
O jogador do distrito de São Pedro da Serra, com passagens pelas divisões de base do Friburguense, marcou três vezes na primeira etapa. Já o Córrego Dantas, no segundo tempo conseguiu diminuir o marcador, com dois gols do jovem Formiga. Com o resultado de 3 a 2, o Mônaco carimbou o passaporte para a grande final da Copa Arena.
O segundo jogo das semifinais foi entre os tradicionais Amparo e Rui Sanglard. O time da casa entrou em campo com a vantagem do empate, por ter feito a melhor campanha do seu grupo na fase de classificação. Mesmo com a vantagem, o time comandado por Gugu não encontrou facilidade para passar pela equipe do Rui Sanglard.
O time do distrito de Conselheiro Paulino marcou forte e conseguiu tramar boas jogadas. Numa delas, quase abriu o placar, mas o goleiro Daniel fez grande defesa. Depois dos 90 minutos e mais os acréscimos, o 0 a 0 levou o time do Amparo para a final da competição.
A grande decisão da Copa Arena, entre Amparo e Mônaco, será no próximo domingo, 11, às 13h, no estádio Márcio Branco em Stucky. A entrada para acompanhar o duelo é um quilo de alimento não perecível. A competição deste ano contou com seis times participantes, todos de Nova Friburgo: Mônaco, Pistão, Serra, Rui Sanglard, Córrego Dantas e Amparo.
Com as bênçãos do Rei
Hoje, 9, tem Brasil e Croácia, ao meio-dia, pela Copa do Mundo 2022. O jogo de quem sempre teve o Rei contra quem, numa camisa semelhante ao tabuleiro de xadrez, terá que apresentar uma estratégia impecável para dar o xeque mate. Mas se hoje o Brasil atuar com o mesmo desempenho em campo da última segunda-feira, 5, dificilmente o passaporte para a próxima fase não será carimbado.
E o Brasil tem o carimbo do Rei. Porque o verde e o amarelo, quando se fala em futebol, sempre foi majestade. E quando joga como a Seleção que sempre foi, as coisas fluem naturalmente. Envolvente foi o time de Tite, com os garotos, a alegria que sempre caracterizou o nosso futebol. A dança que é traço da nossa cultura. O talento que vem de berço e se desenvolve em conjunto com a vida. O Brasil respira futebol, capaz de paralisar e mudar toda a rotina de um país. Que se une novamente pelo mesmo motivo, sem importar quaisquer que sejam as diferenças.
Aliás, diferença que faz a presença de Neymar. E num posicionamento mais adiantado, se não ainda não foi brilhante, fez ótimo jogo contra a Coreia do Sul. Time ligado, com recomposição e jogo reativo rápido. Veloz como os pontas, que participaram do primeiro gol, ou como Richarlison, para antecipar a marcação, tocar na bola e sofrer o pênalti. Para se colocar e receber de Neymar, que é veloz no raciocínio. E talentoso como Vini, para tramar pela esquerda e enxergar Paquetá, pelo outro lado, batendo com a perna trocada.
Uma classificação para o Rei, da Seleção que reina soberana no número de conquistas e craques. O Brasil que se impõe, joga e, leve, leva todo o país a sonhar com o hexa. Todas as favoritas, é verdade, venceram e jogaram bem. Mas a Seleção Brasileira também. E cá entre nós: as outras podem ter a sua qualidade, mas o Rei, o Mané, as cinco taças e toda a magia, só o Brasil tem.
Deixe o seu comentário