A Páscoa, uma das datas
mais importantes do calendário cristão, celebra a ressurreição de Jesus Cristo. No entanto, além do seu profundo significado religioso, a Páscoa também tem seu lado comercial e é marcada por elementos populares como o coelho e os ovos de chocolate. Mas por que esses símbolos se tornaram tão associados à essa data?
O coelho é um mamífero e não bota ovo, mas ambos estão relacionados à fertilidade e ao recomeço
O coelho: símbolo de fertilidade e renovação
O coelho, animal conhecido por sua alta capacidade de reprodução, tornou-se um símbolo universal da fertilidade e da renovação da vida. Essa associação é anterior ao cristianismo e remonta a rituais pagãos de celebração da primavera, como o festival de Ostera, onde se comemorava o fim do inverno e o renascimento da natureza.
Com o tempo, essas tradições se entrelaçaram com a celebração cristã da ressurreição. Uma lenda popular conta que um coelho teria testemunhado o milagre da ressurreição de Jesus, tornando-se então mensageiro da boa nova às crianças. Assim, nasceu o imaginário do coelho da Páscoa.
Os ovos: representação do nascimento e da vida nova
Da mesma forma, o ovo carrega um simbolismo ancestral. Civilizações antigas já o utilizavam como emblema da vida, do nascimento e da fertilidade. No cristianismo, o ovo representa o túmulo de onde Jesus ressuscitou, simbolizando a nova vida.
Na Idade Média, tornou-se comum presentear com ovos pintados durante a Páscoa. Mais tarde, no século 19, a tradição evoluiu para os ovos de chocolate, impulsionada por confeiteiros europeus. No Brasil, essa prática se popularizou com a chegada de imigrantes europeus e hoje é parte essencial das comemorações.
E os ovos de chocolate do coelhinho da Páscoa?
No século 18, confeiteiros franceses fabricaram os primeiros ovos de chocolate. Antes, era retirada a clara e a gema dos ovos de galinha para recheá-los com o doce. Com tecnologias mais avançadas do século 19, os ovos passaram a ser 100% feitos chocolate.
* Reportagem da estagiária Laís Lima com informações de O Povo e site PetLove. Supervisão de Henrique Amorim
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