Nova Friburgo celebrou em maio o bicentenário da imigração alemã e na semana passada, entrou em vigor a lei 5.032, de autoria do vereador licenciado Zezinho do Caminhão, que reconhece o município como a primeira colonização alemã no Brasil e declara a primeira Igreja Luterana do Brasil, situada na Avenida Galdino do Valle Filho, como patrimônio cultural municipal.
(Foto: divulgação)
Além dessas conquistas, 2024 tem sido marcado por uma série de atividades comemorativas envolvendo a colônia alemã com uma vasta programação cultural, com shows, exposições, lançamentos de livros e outras iniciativas. Uma das atrações que chama atenção do público é a exposição “A Pequena Alemanha – 200 anos da imigração alemã em Nova Friburgo”, que está em cartaz novamente na Fundação D. João VI, no antigo casarão do Barão de Nova Friburgo, na Praça Getúlio Vargas, 71, que passou recentemente por uma complexa e detalhada reforma.
A mostra é inspirada no livro que traz publicação inédita do Diário de Ernst Hasenclever (1814-1869), traduzido da língua alemã. A visitação é gratuita e ocorre de quinta-feira a domingo, e também nos feriados, das 12h às 18h.
Na exposição, o público poderá conferir documentos e objetos originais relacionados à colonização de Nova Friburgo e do Brasil pelos alemães, além de pinturas e esculturas criadas especialmente para a ocasião, do artista plástico canadense Guy Laramée. O Diário de Hasenclever, um comerciante alemão que chegou a Nova Friburgo em 1840, ilustra bem o cotidiano dos personagens, com anotações e desenhos feitos ao longo do período em que passou na vila.
(Foto: divulgação rede social)
A volta da exposição foi marcada ainda pelo lançamento do livro “Imigração alemã no Brasil: 200 anos de esporte”, de autoria das professoras Irene Blanck e Rida Medeiros. Mais informações sobre a mostra no site: http://www.apequenaalemanha.djoaovi.com .
*Reportagem da estagiária Laís Lima sob supervisão de Henrique Amorim
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