O esqueleto humano é um conjunto formado por mais de 200 ossos e cartilagens, que garantem nossa movimentação, protegem órgãos internos essenciais e armazenam sais minerais. E desempenha importantes funções no nosso organismo.
Além da movimentação do corpo, o nosso esqueleto atua na proteção dos órgãos vitais e apresenta relação com a formação de células sanguíneas, uma vez que a medula óssea vermelha é encontrada nos ossos. Na idade adulta, o esqueleto humano é constituído por exatos 206 ossos. Quando criança, esse número apresenta-se maior, uma vez que, durante o desenvolvimento, muitos ossos fundem-se. Estima-se que uma criança, ao nascer, apresente 70 ossos a mais do que um adulto.
Até os 35 anos, construímos nosso esqueleto. Para sermos mais exatos, até os 20 anos, 90% do esqueleto humano estão prontos. Por isso, os adolescentes devem ingerir cálcio, tomar sol e fazer esporte, a fim de garantir a formação de ossos fortes. Dos 35 aos 45 anos, a relação entre as células formadoras e as que reabsorvem o tecido ósseo fica equilibrada.
Depois dos 45 anos, as células que reabsorvem o osso ficam mais ativas do que as que o recompõem e começamos a perder parte de nosso esqueleto. Essa perda atinge mais ou menos 0,5% ao ano, o que quer dizer que, em 10 anos, perdemos 5% de massa óssea e, em 20 anos, 10%.
Trata-se, porém, de uma perda fisiológica que a medicina considera normal. Entretanto, mulheres após a menopausa, por exemplo, podem apresentar um desgaste mais acelerado e, quando a perda compromete 25% da massa óssea, são classificadas como portadoras de osteoporose, a doença que enfraquece os ossos mais sujeitos a fraturas.
Já perdas de 10% a 15% caracterizam a osteopenia, um estado de perda óssea anterior à osteoporose e que alerta os médicos para tomarem medidas preventivas.
Além do esqueleto…
Sobre os ossos e suas articulações, são encontrados os músculos, responsáveis pela metade do peso de um indivíduo. Os músculos, em conjunto com os ossos e articulações, permitem que os indivíduos se movimentem, se locomovam. Esses músculos são capazes de se contrair e também de relaxar, de acordo com a nossa vontade.
No entanto, alguns músculos relaxam e se contraem sem depender da nossa vontade. Eles são encontrados em muitos órgãos, como o coração e o intestino. Assim, sem esses músculos, nosso coração, por exemplo, não seria capaz de bater. Além disso, nosso intestino teria muitas dificuldades em digerir o alimento que comemos e expelir o restante.
Sobre os músculos do esqueleto, temos a pele. Ela protege o corpo contra a entrada de agentes causadores de doenças e contra os raios solares que nos fazem mal. Além disso, ela é a grande responsável pelo tato. Graças a ele podemos saber se algo ou alguém é ou está frio, quente, macio, duro, liso, áspero, molhado ou seco. Pelo tato as pessoas com deficiência visual conseguem ler em braile.
E por aí vai este assunto que não tem fim, o corpo humano, esse universo complexo que exige pesquisas constantes, em prol da evolução da medicina; que funciona como se máquina fosse, mas não sendo, está sujeito a mil e um mistérios, que não é nada, se comparado ao número de células de que somos feitos.
Em tempo: De acordo com um estudo publicado recentemente na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, um homem adulto tem 36 trilhões de células. Mulheres adultas, 28 trilhões, e uma criança de 10 anos, 17 trilhões. Em suma, são tantas células quanto as estrelas no céu!
(Fonte: www.biologianet.com/)
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