Duas fatias de pão, um disco de carne moída, uma fatia de queijo, uma rodela de tomate e uma folha de alface arrematada com um molho especial. Essa é a fórmula básica para se criar um bom hambúrguer. Mas quem não se contenta com a receita tradicional encontra um mundo enorme - e extremamente saboroso - pela frente, onde a criatividade dos hamburgueiros não tem limites, para deleite dos apreciadores deste prato.
O hambúrguer é um dos alimentos mais consumidos no mundo. E nos últimos anos, o número e a diversidade de hamburguerias não para de crescer no Brasil. Uma pesquisa feita pelo Instituto Gastronômico das Américas (IGA) aponta que este nicho teve uma alta de 575% no país na última década.
Na origem desse alimento, estão os tártaros, uma das principais tribos dos povos mongóis (Mongólia, situada entre a China, ao sul, e Rússia, ao norte), ainda no século 13, que teriam dado origem ao consumo de um tipo de carne amassada e modelada em formato de uma bola achatada, que era consumida dentro do pão, sendo um tipo de comida muito prática para as tropas que invadiam a Europa naquele século.
Muitos séculos depois, em 1904, o hambúrguer aportou na América, levado pelos alemães para a Feira Mundial de St. Louis. E mesmo sendo apresentado por imigrantes alemães de Hamburgo, quem levou a fama da invenção e todos os créditos foram os americanos.
Burger verde e amarelo
Aqui no Brasil, a paixão por esse lanche não é diferente do resto do mundo. E é assim desde 1952, quando foi aberta a primeira hamburgueria no país. O tenista americano Robert Falkenburg foi responsável pelo feito, inaugurando a primeira unidade do Bob’s, em Copacabana, no Rio de Janeiro.
Hoje, 70 anos depois de aberta a primeira hamburgueria no Brasil, vivemos o auge desse lanche. Basta dar uma volta pelas ruas do Rio e São Paulo para se deparar com uma quantidade enorme de casas especializadas nesse sanduíche, em várias formas — desde a tradicional até a mais gourmetizada, como aqueles feitos com maionese trufada e afins.
Um simples e perfeito hambúrguer
Invista na qualidade dos ingredientes: A carne deve ser fresca e moída na hora. O corte escolhido fica a seu critério, porém, os mais utilizados são coxão mole ou duro, picanha, maminha e fraldinha.
Cuidado com a quantidade de gordura: Sim, ela é essencial em um bom hambúrguer, já que ajuda a dar liga e sabor à carne durante seu cozimento. Mas, jamais, ultrapasse a quantidade de 20% de gordura do total da carne.
Dose os temperos: Apenas sal e pimenta-do-reino. E só tempere na hora do preparo para não desidratar a carne.
Saiba quando usar a chapa, a frigideira ou a grelha: Acredite, isso faz toda a diferença. A chapa retém mais calor do que a frigideira e permite selar a carne com mais facilidade. A grelha, por sua vez, dá um gosto defumado ao hambúrguer.
Escolha bem os acompanhamentos: Gosto não se discute, mas, de maneira geral, o hambúrguer combina muito bem com legumes grelhados ou em conserva, como pepino e chucrute, e com todas as variações de batata (frita, salteada ou assada).
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